A Uniodonto de Piracicaba e Uniodonto Campinas, esta última maior das unidades da entidade no país, atendendo mais de 400 mil beneficiários até a região de Ribeirão Preto, contrataram em 2020 a seusdados para criar o DPO profissional das unidades a fim de garantir a segurança de dados de seus contemplados.
Com o sucesso do projeto, a legaltech ganhou notoriedade no mercado e a seusdados assumiu o projeto de conformidade à Lei da Federação Paulista das Uniodontos e de mais 20 Uniodontos em São Paulo e outras nos demais estados do Brasil. “Tivemos sucesso no projeto de Campinas e Piracicaba e pudemos apresentar os resultados positivos obtidos para as demais singulares da Uniodonto no estado”, comenta Marcelo Fattori, CEO e fundador da seusdados.
A legaltech é responsável pelo projeto de adequação à LGPD das singulares da Uniodonto na região, além de promover a conscientização de diretores e líderes da entidade. “Fomos procurados pelas unidades de Campinas e Piracicaba, por estarem cientes de uma nova demanda regulatória importante e por precisarem de apoio para implementar o projeto de conformidade com a Lei”, comenta Marcelo Fattori, CEO e fundador da seusdados. “Trabalhamos com a reputação dessas empresas e o nosso compromisso é ajudar nossos clientes e parceiros a garantirem o cumprimento da norma”, completa.
Segundo o presidente da Uniodonto Campinas, Dr. Roberto Antonio Gobbo, a cooperativa foi uma das pioneiras a se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados por entender que, como a saúde necessita dos dados do cidadão para prestar um serviço adequado. “É preciso desenvolver todos os processos para que o trânsito dessas informações aconteça de forma segura. Utilizamos a expertise da seusdados para revisão de contratos, procedimentos e soluções, de forma a dar tranquilidade aos nossos contratantes”, explica.
Setor da saúde é um dos mais exigentes
Segundo 1º Report Bianual de Governança de Dados, realizado pela seusdados no começo deste ano, as demandas de governança em proteção de dados cresceram 554% em comparação ao ano anterior. Ainda segundo o levantamento, o setor da saúde é o campeão entre os segmentos que mais procuraram ajuda nesse processo de adequação.
Para Fattori, a justificativa por trás dessa demanda relacionada à área da saúde se dá pelo grande volume de dados, somados às questões regulatórias específicas do setor, que exigem um modelo de programa de privacidade bem estabelecido, customizado, com revisão periódica de todas as ações e sempre baseado em métricas de governança de proteção de dados.
“A LGPD é uma lei de compliance e, por isso, falamos de uma regulação sobre algo que é vivo, em constante mudança e muito fluido, que são os tratamentos de dados pessoais. As empresas precisam se reinventar a todo momento e a LGPD precisa ser aplicada em cada processo de reinvenção, o que exige trabalho permanente do DPO (encarregado de Proteção de Dados) para garantir que o compliance não seja perdido”, ressalta o CEO.
“Esse fato é extremamente importante, pois, violar a LGPD, além de resultar em prejuízos relacionados à quebra de confiança e credibilidade de mercado, uma empresa que não estiverem atuando de acordo com as normas estabelecidas pela lei estará caracterizando infração, passível de penalidades altas como multas de 2% do faturamento até R$50 milhões, bloqueio de uso de dados por determinado período, dentre outros”, finaliza Fattori.