80% da geração Y graduada em medicina tem interesse em trabalhar no exterior, segundo pesquisa

A RD Medicine, escola preparatória com cursos e mentoria completa para internacionalização do médico brasileiro, revela o perfil dos profissionais que buscam oportunidades fora do Brasil, especialmente nos Estados Unidos. A maior parte do público é de médicos formados, representando 80% do total, seguido por 20% de estudantes.
A maioria dos profissionais são do sexo masculino (51,5%) e com faixa etária predominante entre entre 35 e 44 anos (40%) e  45 e 59 anos (20%).
A escola atende alunos de todo o Brasil, mas a pesquisa também aponta que há concentração natural de profissionais na região Sudeste, onde a maior parte dos alunos reside.
“O cenário continua favorável para quem busca oportunidades nos EUA. O investimento financeiro e o esforço no processo de validação do diploma são compensados pelos benefícios oferecidos pelo sistema médico norte-americano. O indivíduo não é apenas melhor remunerado, mas também encontra mais qualidade de vida para ele e sua família”, afirma Rafael Duarte, CEO da RD Medicine.
Oportunidades para formados
A Family Medicine é uma das áreas mais procuradas por formandos. Os profissionais devem decidir entre permanecer na mesma especialidade ou migrar para áreas mais promissoras nos EUA. Essa residência é atraente, pois permite a realização de diversos procedimentos cirúrgicos e atuação em subespecialidades, como dermatologia e obstetrícia. A escolha possibilita que os profissionais ingressem inicialmente na área e se especializem posteriormente em outras. Uma opção para médicos brasileiros especialistas é validar o diploma e praticar nos EUA sem precisar refazer a residência médica. O Tennessee aprovou um projeto de lei recente, com outros estados como Alabama, Massachusetts, Arizona e Flórida seguindo a mesma direção, permitindo que profissionais estrangeiros trabalhem após a validação do diploma (USMLE Steps).

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