Hospitais Federais do Rio devem reabrir mil leitos com reestruturação da rede

Com o avanço do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, cerca de mil leitos devem ser reabertos em três unidades: Bonsucesso (HFB), Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF). A previsão é que as primeiras enfermarias sejam reativadas ainda em janeiro de 2024.

A ampliação ocorre após investimentos em infraestrutura, abastecimento e readequação dos espaços. O plano, iniciado em julho, é conduzido pelo Ministério da Saúde e conta com parceiros responsáveis pelas melhorias nas unidades, que seguem 100% atendendo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Impacto na saúde pública

Para Teresa Navarro Vannucci, diretora do Departamento de Gestão Hospitalar do Rio de Janeiro (DGH-RJ), a reabertura dos leitos é um marco importante. “A gente começa o ano com mais leitos disponíveis na rede e com certeza com aumento no número de atendimentos. Essa reabertura já começa a fazer uma diferença absurda para a cidade do Rio de Janeiro”, afirmou.

Juntos, os hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes planejam a reabertura de 700 leitos, enquanto o Bonsucesso deve somar outros 300. Além dos leitos, a reativação das emergências dessas unidades está prevista, com reparos nos prédios, contratação de pessoal e compra de equipamentos em andamento.

“A população pode esperar mais leitos, mais atendimentos e ampliação dos serviços. Está todo mundo muito esperançoso e com muita vontade de que tudo dê certo”, concluiu Teresa.

Ações em andamento

Atualmente, quatro unidades federais no Rio estão passando pelo processo de reestruturação: os hospitais federais de Bonsucesso (HFB), do Andaraí (HFA), Cardoso Fontes (HFCF) e Servidores do Estado (HFSE).

No HFB, administrado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) desde outubro, já houve a contratação de 1.000 funcionários, entre nutricionistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Os hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes foram municipalizados e agora estão sob gestão da Prefeitura do Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura e prevê a incorporação de R$ 610 milhões adicionais ao teto MAC da cidade para ampliar os atendimentos.

Já o HFSE iniciou estudos para uma fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, o que resultará na disponibilização de 500 leitos e na abertura de novas vagas para residência médica.

Direitos dos servidores preservados

A reestruturação mantém todos os direitos dos servidores das unidades hospitalares. O processo de movimentação voluntária foi estabelecido para que os profissionais possam optar por novos locais de trabalho.

Para atender aos servidores, o Ministério da Saúde criou um canal específico para dúvidas, administrado pela Coordenação de Gestão de Pessoas do DGH. As unidades federais atualmente contam com cerca de 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.

Fonte: GOV.br

Related posts

Setor farmacêutico tem potencial de crescimento, mas precisa vencer desafios de gestão, revela pesquisa

Brasileira Adeste e instituto europeu se unem para o desenvolvimento de novas pesquisas e tecnologias na área de saúde

Entenda o motivo pelo qual a previdência privada deve ser considerada em 2025