Atualmente, o bem-estar dos funcionários é uma prioridade estratégica para as empresas que buscam e entendem a necessidade do cuidado com a saúde física e mental. Na busca por alternativas relevantes que façam diferença no dia a dia das pessoas, o plano de medicamentos surgiu como um recurso oferecido pelas empresas para seus funcionários com o intuito de garantir a eles o acesso adequado aos remédios necessários para o cuidado com a saúde. Além disso, o preço do plano é equivalente ao de um plano odontológico, mercado que alcançou mais de 30 milhões de brasileiros. No caso do plano de medicamentos, o nível de utilização é maior e a experiência de uso acaba sendo mais valorizada pelos colaboradores quando comparado ao benefício de odontologia.
Segundo uma pesquisa feita em 2023 pela consultoria de carreira e recrutamento Robert Half, 97% dos profissionais afirmaram levar os auxílios em consideração na hora de escolher um emprego. E, caso a companhia não ofereça os benefícios mais buscados por eles, 51% tentam negociar um salário mais alto ou buscam uma empresa que prioriza uma despesa que impacta no orçamento familiar que não pode ser colocada de lado.
De acordo com um estudo global da Mercer, sobre tendências de talentos para 2024, 50% das empresas mundiais devem investir mais em benefícios para melhorar a saúde mental e física de seus colaboradores. Quando comparado ao Brasil, esse percentual sobe para 52%.
Promover qualidade no tratamento é um direcionamento certeiro, pois além da garantia de adesão ao tratamento para evitar agravos de abandono, há também a promoção de um melhor desempenho profissional, bem como ganho de produtividade e menos ausência por questões relacionadas à saúde.
Para se ter uma ideia, segundo dados da OMS de 2023, menos de 60% dos pacientes com diabetes e menos de 40% dos hipertensos seguem as prescrições médicas. “O abandono de tratamento é um dos principais problemas da saúde pública e privada do país. Por isso, buscamos engajar os pacientes e levar conforto e praticidade para que nenhuma medicação seja pausada”, afirma Leopoldo Veras, cofundador e CSO da Omni, única operadora digital de planos de medicamentos que funciona em qualquer farmácia do Brasil.
Agora você deve estar se perguntando: por que essa nova modalidade vem conquistando o setor de RH? Para explicar melhor, Veras destaca os 5 motivos pelos quais uma empresa deve apostar no plano de medicamentos como benefício para seus colaboradores, confira:
1. Redução da ausência no trabalho: Um dos principais benefícios de um plano de medicamentos é a redução do absenteísmo. Quando os colaboradores têm acesso facilitado aos medicamentos de que precisam, eles conseguem gerenciar melhor suas condições de saúde física e mental. Isso resulta em menos dias de ausência por doenças e uma força de trabalho mais presente e disponível.
2. Aumento da produtividade: Funcionários saudáveis são mais produtivos. O acesso adequado a medicamentos permite que os colaboradores tratem e previnem doenças de forma eficaz, mantendo altos níveis de energia e concentração. Isso se traduz em maior eficiência e melhor desempenho nas tarefas diárias.
3. Melhora na satisfação e moral dos funcionários: Oferecer um plano de medicamentos é uma demonstração clara de que a empresa valoriza o bem-estar de seus funcionários. Essa percepção positiva aumenta a satisfação e a moral no ambiente de trabalho, promovendo um clima organizacional mais harmonioso e colaborativo. Funcionários satisfeitos são mais engajados e leais à empresa.
4. Atração e retenção de talentos: No mercado competitivo atual, oferecer benefícios abrangentes como um plano de medicamentos é um diferencial importante. Isso não só ajuda a atrair novos talentos, mas também retém os atuais, reduzindo a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de novos colaboradores.
5. Redução de custos com saúde e impactos a curto prazo: Embora a implementação de um plano de medicamentos represente um investimento para empresa, ele pode apresentar retornos de curto prazo, principalmente ao reduzir o agravo de doenças causado pelo abandono dos tratamentos. Mais de 30% das prescrições médicas emitidas em pronto-socorro não são seguidas e esses pacientes acabam retornando ao hospital, gerando custos desnecessários para o sistema. A maior utilização do benefício é com condições agudas, como infecções, dor, alergias, e questões intestinais.
Ao fornecer acesso a medicamentos e tratamentos necessários, as empresas também demonstram responsabilidade e ética corporativa, se relacionando com governança na prática ESG. Algumas empresas buscam subsidiar medicamentos para levar equidade salarial para pessoas que possuem sua renda comprometida com os tratamentos.
Esses fatores combinados não só promovem um ambiente de trabalho mais saudável e eficiente, mas também fortalecem a posição da empresa no mercado, resultando em um desempenho sustentável a longo prazo.