Bayer utilizará inteligência artificial para aumentar segurança de pacientes

A Bayer passa a explorar o uso de machine learning e inteligência artificial em Farmacovigilância, sendo uma das primeiras empresas a aproveitar os benefícios da transformação digital em prol da segurança no uso de medicamentos. A área de Farmacovigilância é responsável por avaliar casos de reações e eventos adversos em pacientes após a administração dos medicamentos da companhia. O objetivo é trazer mais agilidade e eficiência ao processamento destes relatos, gerando mais segurança para os pacientes e maior valor à empresa.

“Nos últimos anos observamos um aumento significativo no número de relatos, devido a fatores como: aumento do portfólio, incremento dos canais de relacionamento com os clientes e mudanças nas regulamentações mundiais. Portanto, vimos que nosso modelo atual de processamento não seria sustentável a longo prazo”, diz Cibele Rudge, diretora de Farmacovigilância da Bayer. “Por isso, apostamos nas novas tecnologias e temos a expectativa de aumentar ainda mais a eficiência de nosso modelo operacional e, ao mesmo tempo, manter a alta qualidade atendendo a todas as regulamentações relacionadas à segurança dos medicamentos”, conclui.

Trata-se de nova era de trabalho, onde os relatos dos pacientes e consumidores serão processados ​​de forma mais ágil com o apoio das novas tecnologias, enquanto os especialistas em farmacovigilância da Bayer controlarão o processamento dos dados, sendo responsáveis pela verificação da qualidade e tomada de decisões críticas. ​​A aplicação de tecnologias de processamento de linguagem natural e aprendizado da máquina (natural language processing e machine learning) permitirão que o resultado proposto pela máquina seja cada vez mais preciso, garantindo aumento na produtividade e na qualidade.

Cibele Rudge reforça que a aplicação das novas tecnologias também contribuirá para que a área identifique de forma mais rápida sinais que impactem na segurança dos pacientes e minimizem riscos e ainda auxilie na identificação de possíveis evidências cientificas. “Os benefícios vão além da segurança dos medicamentos, com a análise do grande volume de dados, também conseguiremos identificar novas tendências, e assim minimizar e mitigar ainda mais os efeitos colaterais dos medicamentos”, complementa.

O desenvolvimento, aplicação e suporte está sendo feita pela Genpact, empresa de transformação e gestão de processos de negócios e o novo modelo de trabalho será implantado em todo o mundo a partir do próximo ano.

Related posts

Movimento em prol de saúde mais inclusiva tem apoio da ANS

Parcerias público-privada podem garantir sustentabilidade do SUS

Abramge criar comitê para conhecer profundamente os problemas da judicialização da saúde