Com a preocupação de assegurar e garantir melhores condições aos profissionais de saúde e aos pacientes, a RPH Central Pharma de São Paulo, empresa do Grupo RPH de Medicina Nuclear, investiu na compra de um robô fracionador de doses de radiofármacos para ser usado no mercado de Tomografia Computadorizada por Emissão de Fóton Único (SPECT). O investimento no robô foi de R$ 535 mil, além de gastos com adequações e validações para permitir a instalação e uso no Brasil.
Um de seus pontos fortes do mecanismo é a diminuição substancial do tempo de exposição dos indivíduos ocupacionalmente expostos (IOE) durante o processo de fracionamento dos compostos químicos radioativos nas seringas. O que garante um processo preciso, rápido, seguro e asséptico. “O tempo de fracionamento de cada dose é de 15 segundos, já o processo manual varia em média 60 segundos, resultando em uma significativa otimização do tempo de manipulação e da exposição ao IOE”, destaca Priscila Larcher, coordenadora de operações da RPH Central Pharma.
O robô foi projetado com blindagem de tungstênio de 3 milímetros que protege o profissional da radiação emitida por Tecnécio-99m (Tc-99m) e impede que a radiação do fundo do frasco interfira na leitura do calibrador de dose. Essas características dão ao robô uma precisão de 99%, segundo estudo desenvolvido na Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. Além de garantir uma premiação da APHA (American Public Health Association), em 2019.
Segundo a RPH, destinar recursos para a automação de processos permite a segurança e agilidade dessa inovação aliado ao acompanhamento, conferência e tomadas de decisão de profissionais altamente qualificados. “O robô é um divisor de águas na forma como o fracionamento de doses é tratado, transformando a manipulação manual em automatizada. Isso, garante um produto de qualidade com segurança para o paciente e para a equipe de saúde, mantendo o ciclo de rastreabilidade”, ressaltou Rafael Madke, vice-presidente de medicina nuclear do Grupo RPH.
O software operacional, já utilizado na RPH Central Pharma, tem interface automática com o novo dispositivo. O programa possibilita os cálculos de atividade, decaimento, registro de todas as etapas do processo mantendo a rastreabilidade total já existente. A tecnologia está disponível na RPH Central Pharma que atende aos serviços de medicina nuclear de São Paulo.
A primeira Radiofarmácia Centralizada do Grupo RPH está instalada na cidade de São Paulo. Reúne uma equipe de profissionais altamente capacitados e experientes na rotina dos Serviços de Medicina Nuclear do Brasil. Todas as exigências regulatórias nacionais são cumpridas, com um rigoroso critério de seleção de fornecedores, controle de qualidade total e utilização de software avançado para rastreabilidade de toda a operação, desde a escolha de insumos até a manipulação e distribuição das doses de radiofármacos personalizadas e prontas para administração no paciente. A logística, segundo a empresa, é ágil e eficiente, permitindo pedidos de emergência em dias e horários alternativos, na cidade de São Paulo.