Impulsionar o salto tecnológico para transformar o padrão de excelência em exames de imagens em clínicas e hospitais Com esse objetivo foi criada a Lumiax, nova empresa da Dasa, para compartilhar a expertise e o investimento em inovação da companhia, que já ultrapassa R$ 3 bilhões nos últimos 3 anos, tornando-se assim um parceiro estratégico para gerar mais eficiência, oportunidades de negócios, melhorar processos e reduzir desperdícios com soluções customizadas à rotina radiológica de cada parceiro. A implantação contempla quatro áreas e pode ser modulável: Modelo de Eficiência Operacional, Engenharia Clínica, Assessoria Médica e Biomédica e Processo de Laudos.
“Entendemos que a nossa liderança sempre nos move a inovar e compartilhar com o mercado. Atualmente já temos uma das marcas que integram a Dasa, o Alvaro Apoio, como parceiro de análises clínicas e patologia de 4 mil laboratórios em todo o País. Agora a Lumiax faz essa conexão da nossa relevância em medicina, inteligência e o conhecimento de nosso corpo clínico junto a novos parceiros com foco em exames de imagens. Isso fortalece nosso intuito de contribuir com um setor mais sólido e sustentável”, explica Leonardo Vedolin, vice-presidente da área médica da Dasa. A Lumiax une os interesses de todos os envolvidos: os pacientes podem fazer melhores escolhas baseadas em qualidade, as operadoras investem em redes assistenciais mais efetivas, com menos repetição de exames, por exemplo e os prestadores de serviço aperfeiçoam seus processos com base em desempenho.
A Dasa investiu R$ 2 milhões na criação da Lumiax e já conta com 10 parceiros, entre clínicas e hospitais. “Os serviços de saúde nos procuram por conta do rigor técnico e científico que envolve nossas soluções. O diagnóstico por imagens é um serviço essencial, crucial para a saúde e para a transformação de vidas e tratamentos das pessoas. Ser nosso parceiro é dar um passo rumo à alta eficiência e longevidade, em um mercado em transformação”, apontam Vedolin. Ele complementa que o investimento dos clientes (clínicas de exames de imagens e hospitais) não é de pagamento por serviço, mas sim por performance. “Nosso negócio se baseia em pagamento em modelo de value based, ou seja, não ganhamos por procedimento, mas por eficiência. Nossa atuação é comprometida com redução de desperdícios, como a repetição de exames e diminuição de custos para que todos ganhem”, exemplifica.
Linhas de atuação modulares
Modelo de Eficiência Operacional
A revisão da eficiência operacional é parte fundamental para garantir a redução de desperdícios e rever lacunas ou falhas do negócio. É baseada em quatro pilares: processos – com padronização e controle operacional que define quais são as etapas; pessoas – definição dos atores que atuam nos processos; ritos – investigação da comunicação na unidade e indicadores.
“Implantamos um painel com gestão a vista, de fácil entendimento a todos do time. Se o paciente chegou à unidade sem um documento obrigatório e, por isso não realizou o exame, haverá uma sinalização vermelha e não verde naquela agenda perdida, o que permite identificar e corrigir uma falha de processo”, demonstra Vedolin. Ele reforça os resultados significativos e com impactos importantes para o parceiro da redução do tempo de espera dos pacientes na unidade e, consequentemente mais satisfação nesta jornada, além de incremento da receita.
Engenharia Clínica
Os equipamentos de exames por imagens são, em geral, recursos que exigem alto investimento e que precisam de acompanhamento em tempo real de indicadores e estado de funcionamento. Para isso a Dasa estende sua estrutura de Engenharia Clínica aos parceiros, possibilitando atendimentos em manutenção preventiva, corretiva e calibração de equipamentos e até assessoria para expansão de serviços. “Um equipamento parado por um período é como um assento de avião vazio em um voo, uma receita perdida que tem um custo, mas jamais será recuperada. É estratégico para o parceiro que tanto ele quanto a Dasa tenham visibilidade do funcionamento de uma ressonância magnética, possibilitando atendimento mais rápido possível”, exemplifica Roberto Cury, diretor médico da Dasa. A Dasa terá dois níveis de chamados, usando teleorientação para questões simples e manutenção preventiva e corretiva mensal dos equipamentos com contrato para atendimento remoto ou presencial.
Assessoria Médica e Biomédica
Desde 2016 a Dasa oferece o NAM – Núcleo de Assessoria Médica composto por quase 100 especialistas em patologia clínica e diagnóstico por imagem, distribuídos em diferentes Estados brasileiros, garantindo um time diverso e multiespecializado para interagir com os médicos dos pacientes. “Criamos o NAM para apoiar, com metodologia e uma plataforma de atendimento, o corpo clínico da Dasa e também médicos externos, em hospitais ou consultórios, antes de um exame, discutindo qual é o mais adequado e pós-exame, com debate sobre laudos e discussão terapêutica”, exemplifica Cury. Tecnólogos e biomédicos de clínicas e hospitais parceiros também tem acesso ao NAM, possibilitando ainda uma análise para padronização e revisão de protocolos de equipamentos e treinamento do time do parceiro.
O NAM realiza controle de qualidade por peer learning, processo de telerradiologia para revisão de exames realizados que conta com segunda opinião. Isso proporciona mudanças com relação a questões sistêmicas e oportunidades de educação continuada. Viabiliza, ainda, acompanhar os índices de reconvocação de pacientes para exames, a qualidade das imagens dos exames realizados e permite gerar planos de ação, conteúdo educacional e científico por meio das descobertas.
Processo de Laudos
O DasAInova, centro de inovação da Dasa, desenvolve projetos de algoritmos que possibilita inteligência na entrega do resultado de um exame pela urgência, não pela ordem de realização. Apenas em 2019, a Dasa instalou mais de 10 projetos de AI para agilizar e incrementar a qualidade de diagnóstico de exames de imagens. Um exemplo é o algoritmo que avalia tomografias cerebrais à procura de pacientes com sinais de sangramento (hemorragia cerebral), um tipo de acidente vascular cerebral (AVC). “Aprendemos em casa e estamos prontos para compartilhar com o mercado, garantindo acesso a exames de qualidade e reduzindo custo dos nossos parceiros”, pontua Vedolin. Ele explica que por meio de telerradiologia, um grupo de médicos com diferentes especialidades da Dasa faz o processo de laudo dos exames de imagens.
Já para a Covid, a Dasa implantou algoritmo que analisou 3 mil imagens de tomografia de tórax normais e com Covid, além de informações clínicas de pacientes de instituições privadas e universidades públicas, para estratificar risco da doença.
“A empresa precisa ter um servidor e alimentar a plataforma. Recebemos os exames pela nuvem e garantimos eficiência priorizando laudos de acordo com a urgência do caso. Tudo em uma central de laudos exclusiva para a Lumiax. Fazemos tudo respeitando a urgência dos achados, como laudos de AVC em até 30 minutos, o que muitas vezes é decisivo para salvar o paciente”, demonstra Cury.