Central Nacional Unimed fatura R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre

A Central Nacional Unimed comemora o seu 21° aniversário com resultados 30% superiores aos registrados em igual período de 2018. O faturamento alcançou R$ 3,5 bilhões, enquanto o resultado líquido somou R$ 152,7 milhões, o que representa 7% de aumento quando comparado ao mesmo período do ano de 2018, um desempenho expressivo no mercado de saúde suplementar e os maiores até então registrados pela cooperativa.

A alta de 30% no faturamento foi consequência da entrada de novos clientes.  Em junho de 2019, a cooperativa possuía 1.772.729 beneficiários (crescimento de 15% da carteira), distribuídos por todo o território nacional, com destaque para as regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Salvador (BA), São Luís (MA) e Brasília (DF), onde mantém, respectivamente, matriz e unidades de negócio. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ocupa a sexta posição no ranking das maiores operadoras de saúde do país. “Nos últimos dois anos e meio, a cooperativa vem passando por um processo de transformação, que inclui mudanças de infraestrutura, de executivos, de cultura organizacional e de posicionamento. Hoje, nós trabalhamos com três grandes direcionadores estratégicos: cliente, inovação e atenção integral à saúde. O último consiste na mudança do atual modelo assistencial e é baseado na atenção primária à saúde, resgate do bom médico da família. Além de garantir a sustentabilidade do setor, coloca o paciente no centro dos cuidados, com mais eficácia ao tratamento e aos métodos preventivos”, diz Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed.

O crescimento da carteira demandou ampliação das provisões técnicas da cooperativa. Com isso, a sinistralidade registrou crescimento de 2,2 pontos percentuais, passando de 85,1% para 87,3%.

Seu patrimônio líquido atingiu R$ 903,4 milhões, no final de junho de 2019, o que corresponde a um incremento de R$ 183,9 milhões em relação ao mesmo período de 2018. O total do patrimônio líquido ajustado da operadora representa 122% da margem de solvência exigida, no período, pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Sendo assim, segundo números do balanço, o patrimônio líquido supera em R$ 139,89 milhões a margem de solvência.

Na opinião de Ruschi, essa margem demonstra de forma clara que a Central Nacional Unimed atende os pré-requisitos legais da norma e mantém um nível excelente de reserva suplementar como forma de proteção a futuras oscilações do mercado e, principalmente, a responsabilidade para com os clientes, prestadores e beneficiários.

21° aniversário

A Central Nacional Unimed tem mesmo muito a comemorar. O seu desempenho também é fruto de novidades implantadas na operadora no primeiro semestre. No período, a cooperativa investiu em profundas mudanças, a começar pela inauguração da nova sede em São Paulo, o que representa inovação, integração e sustentabilidade.

Para Alexandre Ruschi, essas transformações vêm num momento em que o mercado de saúde está mudando, com novas demandas. “Mostram que a cooperativa tem visão de futuro e foco no atendimento humanizado médico-paciente”, diz.

A operadora melhorou a governança corporativa, instalou um novo modelo de gestão de saúde, recebeu certificado de neutralização de carbono, tem realizado patrocínios com foco no bem-estar da população, como corridas de rua, adoção de praças, estímulo a atividades físicas em parques, oferta gratuita de cursos de cuidadores e palestras de incentivo à amamentação.

Entre os investimentos, estão os feitos em Tecnologia e em Operações, com foco na melhoria da gestão do relacionamento com clientes, contemplando: automação da URA de Atendimento, concepção da Persona CNU, a Carolina Alves, implantação de novo canal de atendimento por meio do WhatsApp Business; automação da ilha de processos (ação que visa acelerar o processo de autorização, com foco em qualidade e no crescimento escalar.

Consiste, principalmente, na inclusão da tecnologia de Bots em atividades de média complexidade, conciliando o melhor do robô com o melhor do atendimento humano nas interações com os beneficiários); e modernização da estrutura Tatuapé (estrutura moderna e humanizada baseada no conceito de open space, e que concentra em um único local toda a cadeia operacional da Central Nacional Unimed. Pensado para garantir mais sinergia, eficiência e, consequentemente, sustentação da estratégia de crescimento e excelência operacional.

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