A Eretz.bio Biotech, programa de Inovação em Biotecnologia do Einstein, acaba de incorporar quatro startups internacionais ao seu ecossistema. A iniciativa tem como objetivo auxiliar empresass de base tecnológica no desenvolvimento de soluções inovadoras que cheguem mais rapidamente ao sistema de saúde brasileiro, além de promover transferência de conhecimento e tecnologia entre países.
Ao longo de seu primeiro ano de existência, 13 startups passaram pelo programa de aceleração de biotechs, incluindo as recém-chegadas Oncobiomed, do Chile, focada em terapia celular para tratamentos oncológicos, com fase clínica para melanoma, e a americana Pannex Therapeutics, que desenvolve bloqueadores dos canais de panexin-1 para tratamento de câncer de mama.
Na vanguarda da tecnologia, a Pangea Botanica, do Reino Unido, vem utilizando inteligência artificial para desenvolver novas opções terapêuticas a partir de compostos da biodiversidade para o manejo de doenças neurológicas, enquanto a argentina Radbio vem desenvolvendo uma nova molécula capaz de tratar a esclerose sistêmica e com efeito antitumoral.
O Programa também apoia organizações nacionais. Recentemente, passou a integrar a Novabio Ocular, voltada para o desenvolvimento de diagnósticos e tratamentos para Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), e a Oncodata, que utiliza ferramentas de inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico oncológico.
“A entrada de novas startups, nacionais e estrangeiras, reforça a capacidade de nosso ecossistema integrado e o potencial do Brasil no desenvolvimento de inovações ligadas à biotecnologia. Nesse quesito, o Einstein está ajudando a construir a indústria de biotecnologia no país com soluções inovadoras e inclusivas, capazes de responder à demanda por tratamentos acessíveis, principalmente no que tange a saúde pública”, explica Rodrigo Demarch, Diretor executivo de inovação do Einstein.
O programa de Inovação em Biotecnologia faz parte da Eretz.bio, hub de apoio à startups em todos os estágios de desenvolvimento – pré-aceleração (projetos em fase de ideação), aceleração e late-stage (organizações com produtos no mercado e em expansão de mercado) – com propostas de acompanhamento customizado para os desafios enfrentados por cada uma.
Além do programa de biotecnologia, a Eretz.bio oferece apoio a startups com soluções de saúde digital e, em 2024, passou a contar em seu ecossistema com a chilena Cardionomous, que desenvolve algoritmos de IA para detectar ataques cardíacos por meio de smartwatch ou outro dispositivo vestível.
Em apenas seis anos de Eretz.bio mais de 145 startups já foram aceleradas, além das mais de 200 que receberam apoio em projetos de validação tecnológica, incluindo organizações de mais de 20 países distintos.