Desde o início do anúncio da pandemia do Covid-19 e das medidas necessárias de isolamento social para combater sua disseminação, a Vivo passou a priorizar sua atuação em temas que dizem respeito às pessoas, com todo o suporte necessário para que elas atravessem este momento com mais tranquilidade. Neste sentido, a Vivo e a Fundação Telefônica Vivo passam a apoiar o projeto Medico Solidário, iniciativa liderada pela Sharecare, empresa de inovação e digitalização da saúde, e pela Livon Saúde, especializada em telemedicina.
Com o projeto, o acesso à saúde para população de baixa renda poderá ser ampliado, evitando que essas pessoas se desloquem para hospitais e Unidades de Saúde, considerados potenciais focos de contaminação. Toda a consulta será realizada pelo portal medicosolidario.com/, com interação inicial da Sara – a enfermeira virtual da Sharecare -, que oferecerá dezenas de respostas para dúvidas relacionadas ao Covid-19, bem como identificará os principais indícios da doença durante o atendimento.
Sempre que um sintoma crítico ou um conjunto de sintomas de risco é identificado, o paciente será orientado a solicitar uma consulta por telemedicina. O pedido é feito direto pela plataforma, que realizará uma triagem digital para priorizar os casos mais graves, e direcionará a consulta, por videoconferência, para os diversos profissionais que compõe a equipe médica. Todo esse processo ainda inclui prontuário eletrônico, prescrições de medicamentos e até solicitação de exames e emissão de atestados digitais.
Para ampliar a capilaridade do projeto, a Vivo, por meio da Fundação Telefonica Vivo e com ajuda de ONG´sparceiras, incentivará, inicialmente, a utilização do Médico Solidário nas mais de três mil comunidades em situação de vulnerabilidade em todo o País. “Neste momento sem precedentes no mundo estamos utilizando a tecnologia para aproximar e ajudar as pessoas. E o uso da telemedicina, que já se mostra como uma das atividades que deverá ser intensificada após a pandemia, é uma importante alternativa àqueles sem acesso a atendimento médico rápido e de qualidade. E com a ajuda da nossa Fundação e parceiros, conseguiremos levar a iniciativa para milhares de comunidades do País”, explica o vice-presidente do segmento corporativo da Vivo, Alex Salgado.
Adesão médica
Ainda na plataforma, médicos de qualquer especialidade que desejem atuar como voluntários também podem se inscrever. A ideia é aproveitar horas disponíveis de trabalho desses profissionais para atender pessoas que estão em situação de desamparo ou risco durante a pandemia.
“O Médico Solidário quer trazer médicos que desejam, sem custo, atender possíveis casos de covid-19 para reduzir o número de pacientes em emergências. Estamos captando os profissionais que querem ajudar no pronto-atendimento via Telemedicina. Estamos preparados para fazer a ponte entre os médicos e os pacientes, em uma ação de enfrentamento conjunta”, afirma dr. Rodrigo Tanus, CEO da Livon Saúde.
O projeto Médico Solidário surgiu de uma iniciativa dos médicos Cesar Bortoluzo, especialista em Cirurgia Geral e Urologia, que atua há 20 anos atua como gestor de serviços de saúde, e Francisco Soriano, professor associado da faculdade de Medicina da USP, e diretor da Divisão de Clínica Médica do Hospital Universitário (USP), que enxergaram através da tecnologia uma grande oportunidade para levar telemedicina gratuita às comunidades carentes e apoiar o combate à COVID-19.
“Sabemos que a contaminação está crescendo fortemente nas comunidades mais carentes. Com o time Médico Solidário, um grande número de pessoas que não tem acesso a planos de saúde terá gratuitamente uma fonte confiável para esclarecer suas dúvidas, triar seus sintomas e ainda poderá receber atendimento médico de qualidade, usufruindo de tecnologia de ponta, sem custo e sem se expor ainda mais ao risco de contágio pelo coronavirus. Estamos felizes e otimistas com o projeto, que reforça a qualidade e generosidade dos nossos médicos e profissionais de saúde no Brasil, unindo o melhor da ciência com o melhor da tecnologia a serviço da sociedade”, finaliza Nicolas Toth, CEO da Sharecare Brasil.