Exame urodinâmico é crucial para tratamento urinário, afirma médica

Slim Woman with hands on belly forming heart shape

De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), no Brasil, 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos apresentam incontinência urinária. Vários fatores de risco podem estar associados, como diabetes, obesidade, multiparidade e doenças neurológicas. Um dos exames mais eficazes da atualidade que diagnostica a incontinência entre outras doenças relacionadas à bexiga é o estudo urodinâmico, que oferece informações valiosas sobre a saúde do sistema urinário de forma simples e objetiva.

“O exame urodinâmico é um procedimento ambulatorial, pouco invasivo, que avalia o funcionamento da bexiga e dos músculos associados ao processo de micção. Ele é utilizado para identificar e diagnosticar uma ampla variedade de problemas urinários, como incontinência, dificuldade miccional, bexiga hiperativa e outras condições relacionadas”, explica a médica Andreisa Bilhar, cirurgiã ginecológica e diretora da Clínica Salvata, de Fortaleza.

Importante aliado no tratamento de pessoas com perda urinária, o exame é realizado em consultório com uso de sondas. Os dados gerados são precisos e objetivos, auxiliando médicos a compreenderem melhor o funcionamento do sistema urinário de cada paciente.

“Com base nos dados obtidos do exame, podemos desenvolver planos de tratamento personalizados para atender às necessidades específicas de cada paciente. Isso pode envolver terapias comportamentais, medicamentosas, fisioterapia, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia, dependendo do diagnóstico”, completa Andreisa. “Por meio dessa tecnologia, estamos capacitados a oferecer diagnósticos mais precisos e orientar estratégias terapêuticas ainda mais eficazes”, finaliza.

Localizada em Fortaleza, a Clínica Salvata é especializada em cuidar da mulher de forma multidisciplinar, contando com profissionais de diversas áreas de atuação e oferecendo consultas médicas e nutricionais, exames de imagem e fisioterapia pélvica. Ela tem sob seu comando as médicas Andreisa Bilhar, Kathiane Lustosa e Sara Arcanjo, que ressaltam o cuidado especial para mulheres que sofrem com doenças como endometriose, incontinência urinária, prolapsos vaginais e miomas uterinos.

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