Todo consumidor, no processo de decisão da compra de qualquer produto, analisa diversos fatores, como preço, procedência, entre outros. Porém, há algo que nunca se altera: a preocupação em conhecer aquilo que se está adquirindo. Isso é ainda mais relevante em mercados específicos, como o de produtos cirúrgicos, que envolve a saúde de outras pessoas.
Para dar ainda mais subsídios aos clientes, a Cirúrgica Fernandes, pioneira na importação de materiais médico-hospitalares, dominando esse mercado desde 1946 com produtos e serviços de alta qualidade oferecidos para mais de 20 mil clientes, chamou a RD3 Digital, uma das referências do Brasil em realidade aumentada (RA), com o objetivo de conseguir compartilhar com seus parceiros comerciais e profissionais da saúde, dados mais aprofundados sobre os produtos, tais como imagens em 3D, ficha técnica, benefícios no uso e demais informações que o auxiliem no melhor entendimento. Para isso, a RD3 criou formas extremamente fiéis ao produto final, tanto em acabamento quanto em textura.
Baixando o app na Play Store ou na Apple Store, de acordo com a marca do smartphone, o usuário é direcionado para uma página na qual seleciona o produto que deseja ver, com duas opções: em 3D, para ver somente sem fundo; e em Realidade Aumentada, na qual ele se adapta ao local e mostra o produto em tamanho real e com todas as informações dele em apenas um clique.
O programa, desenvolvido em aproximadamente 60 dias pela RD3, apresenta também menu para seleção de experiências em RA, sistemas GP e visualizador 3D, analytics, interações simplificadas e de fácil acesso, além de sistema de foto, vídeo e compartilhamento. Novas atualizações devem ser feitas com o surgimento de novos produtos da empresa.
“A novidade facilita o entendimento no processo de compra, criando mais confiança e compreensão tanto sobre o produto quanto sobre a marca. Ali, o cliente terá acesso a tudo de forma extremamente detalhada. Com uma relação de confiança mais bem estabelecida entre comprador e empresa, justamente pelo acesso a todos os processos e informações, cria-se, ainda, um vínculo de fidelidade, algo muito importante para ambas as partes e imprescindível enquanto negócio”, explica Raphael Magri, um dos sócios da RD3 Digital.
Em um mercado que pode movimentar R$ 370 milhões anualmente no mundo, segundo projeção da IHS Markit publicada pela Agência Brasileira do Desenvolvimento Industrial (ABDI), o investimento em Realidade Aumentada, somado às inteligências virtual e robótica, foi o “tiro certeiro” durante a pandemia. De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, divulgada no final do ano passado, 54% das empresas que usam uma das três tecnologias em seus processos internos passaram a lucrar mais ou igualmente ao período anterior à pandemia da Covid-19.
Realidade aumentada ganha força
A RA possibilitou que diversas empresas, como Snapchat e Instagram, criassem ferramentas para “viralizar” nas mãos dos usuários. Nos games, o Pokémon GO se tornou um case de sucesso ao levar milhares de pessoas às ruas para caçar os “monstrinhos”. No varejo, sites de móveis usam a tecnologia para criar ambientes, utilizando a estrutura física onde o usuário se encontra e projetando objetos virtuais realistas, como um sofá ou uma cadeira, em tamanho verdadeiro e com cores e detalhes idênticos ao produto real, o que tira a obrigação da visita física à loja.
Segundo Magri, a maior prova do sucesso da RA é o interesse de empresas gigantes. “Tendo nomes do mundo tecnológico, como Apple, Google e Facebook, desenvolvendo sistemas próprios de RA, nos mostra o tamanho dessa tendência no mundo. Sem dúvidas, o investimento em tecnologia, em geral, aumentou no planeta, principalmente em RA. Cada vez mais, as pessoas buscam informações, interações e experiências com seu smartphone, e a RA, assim como a Realidade Virtual, possibilita que as marcas impactem, interajam, materializem produtos a distância, ‘gamifiquem’ ações, encantem pessoas, entre muitas outras estratégias de marketing”, conclui.