AIDS: desafios e avanços no combate a uma realidade global

Em um mundo marcado por avanços significativos na área da saúde, a AIDS ainda persiste como um desafio global no século XXI. Atualmente, a doença continua a ser uma preocupação de saúde global, apesar dos notáveis avanços em prevenção, tratamento e na redução da mortalidade associada à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).

O dia 1º de dezembro é marcado por ser o Dia Mundial de Combate à AIDS e nesta data é crucial refletir sobre a trajetória do vírus HIV e reconhecer as conquistas alcançadas, bem como os desafios que persistem.

É importante sempre ressaltar que a transmissão predominante ocorre principalmente por vias sexuais, destacando a importância do uso de preservativos em todas as formas de relações íntimas. Mas além dessa forma, práticas como o compartilhamento de agulhas e o uso de drogas injetáveis permanecem como um dos fatores de risco, destacando a necessidade contínua de programas de redução de danos e conscientização.

A transmissão vertical, na qual uma mãe infectada pode transmitir o vírus durante a gravidez, parto ou amamentação, também representa outro desafio, enfatizando a importância da vigilância pré-natal precoce, idealmente a partir do desejo gestacional.

Instrumentos e produtos contaminados, assim como procedimentos médicos ou de beleza não esterilizados, também fontes potenciais de infecção, ressaltando a importância da implementação de práticas rigorosas de higiene em diversos contextos.

Apesar da raridade das transmissões sanguíneas devido aos avanços nos testes rotineiros, o acesso universal aos serviços de saúde, prevenção e diagnóstico precoce permanecem desafios prementes. A conscientização da população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento efetivo é fundamental para enfrentar a estigmatização associada à doença.

Zoila Medina, médica ginecologista pelo Centro de Referência em Saúde da Mulher, Hospital Pérola Byington e Especialista em Reprodução Humana pela FEBRASGO, pós-graduada no Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.

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