ANS regulamenta obrigatoriedade de oferta de implantes subdérmicos por planos de saúde para prevenção de gravidez não planejada

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regulamentou a obrigatoriedade de oferta de implantes subdérmicos para contracepção por planos de saúde. A medida consta em resolução normativa publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União, e entrará em vigor a partir de 2 de janeiro. De acordo com o texto, o método contraceptivo estará disponível para pessoas adultas em situações pré-determinadas.

Na resolução normativa 619, a ANS estabelece a oferta obrigatória de implantes subdmérmicos de etonogestrel para contracepção a quem estiver usando medicamentos teratogênicos — como isotretinoína, metotrexato, talidomida e antimicrobianos da classe tetraciclina —, que podem causar má-formação no feto durante a gravidez. A medida, que altera a resolução 465/2021, também inclui pessoas em situação de rua, detentas e trabalhadoras do sexo.

A regulamentação permitirá a ampliação do acesso de métodos contraceptivos a mulheres e pessoas com útero em idade fértil, e é bem avaliada pela Organon, farmacêutica global para saúde feminina, que produz o medicamento.

“A ANS deu um passo importante para ampliar o acesso ao planejamento reprodutivo. O texto publicado pela agência é bastante cuidadoso e se preocupa em resguardar a saúde e a segurança do público-alvo”, analisa a diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene.

Related posts

Philips escolhe AWS como provedora preferencial de nuvem para impulsionar inovação em saúde digital

Bayer leva ao Supremo dos EUA discussão sobre advertência de câncer em herbicida Roundup

Nova norma trabalhista responsabiliza empresas pela saúde mental dos funcionários