Tecnologia inédita usa íons contra a Covid-19

A tecnologia de desativação de vírus e agentes infecciosos ForestAir acaba de desembarcar no Brasil, apresentando-se como uma poderosa solução, inclusive contra a disseminação da Covid-19.

Fazendo uso de purificadores e ionizadores, a inovação, trazida do Japão, tem múltiplas aplicações, porque além de desativar vírus, também é eficaz contra bactérias, odores indesejados, mofo, além de alérgenos. “Testes mostram que a tecnologia ForestAir alcança grande efetividade na eliminação da Covid-19, com análises comprovando redução de até 99,7% do vírus em ambientes.”, afirma Natalia Máximo, sócia e executiva da Plasma Power, empresa responsável pela distribuição da tecnologia ForestAir no Brasil, acrescentando que esses resultados foram obtidos em experimentos pelas Universidades de Nagasaki e Universidade de Shimane, ambas com sede no Japão.

O experimento em solo japonês foi realizado em pequena escala e em um ambiente controlado. No Brasil, a expectativa é de que, em meses, deverá ser concedida a certificação sobre a ação da tecnologia contra o vírus Covid-19.  “Estamos para receber a certificação da CROP, que se utiliza do laboratório da UNESP, um dos poucos no Brasil que tem condições e equipamentos para realizar esse tipo de teste de verificação da desativação do vírus presente no ar. Acreditamos que é o mais confiável dos testes”, explica Natalia.

Segundo ela, essa tecnologia tem como princípio a utilização de íons positivos e íons negativos que, aos serem liberados no ar simultaneamente, se ligam às bactérias, fungos, vírus, alérgenos e similares, suprimindo a atividade desses agentes infecciosos ao quebrar proteínas em sua superfície por meio do poder oxidante do radical OH (Hidroxila).

“Ao receber a carga de íons, radicais de hidroxila são formados na superfície da membrana celular dos agentes infecciosos danificando a proteína da membrana, desativando o vírus. A hidroxila é o elemento mais forte contra o vírus”, atesta a executiva.

Na prática, os íons positivos e negativos desativam vírus, bactérias e fungos através da retirada dos íons que estão presentes nesses agentes. “As descargas de plasma são usadas para criar e liberar os mesmos íons positivos e negativos no ar, conforme o que ocorre na floresta. Essa tecnologia emite íons que aderem à superfície do mofo ou dos vírus, se transformando em seguida em radicais OH, hidroxila, altamente oxidantes. Eles instantaneamente removem os íons de hidrogênio das proteínas da superfície dos agentes infecciosos, os desativando”, descreve Natalia.

O equipamento conta com um controle de duas velocidades, modo silencioso para não atrapalhar o sono das pessoas, e o segundo modo, de maior velocidade, para ambientes tipo escritórios, academias, hotéis, restaurantes, hospitais e residências.

“O dispositivo está capacitado a emitir íons capazes de alcançarem uma área entre 20 m2 a 25 m2. Para áreas maiores é possível adicionar mais unidades. Como a unidade é portátil, é possível o seu deslocamento de ambiente para ambiente, dependendo da necessidade e do número de pessoas.”, afirma a executiva.

Com diversos certificados, inclusive na desativação da SARS e da H1N1, o ForestAir, presente no mercado desde 2000, já é certificado em mais de dez países. “No Japão, a tecnologia é utilizada em hotéis, espaços públicos, elevadores, hospitais, restaurantes, carros, com o equipamento já instalado no ar condicionado, e até mesmo o trem-bala já foi equipado com a tecnologia”, revela a sócia da empresa.

Segundo ela, mais de 100 milhões de purificadores já foram vendidos no mundo. O custo de aquisição é de R$ 2,980 a unidade, com troca de refil, aproximadamente, a cada 9 anos, sem manutenção. O refil sai em torno de R$1.000,00.

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