Fundada em 2016 por Sandro Nhaia e Vinícius Gusmão, a MedRoom criou um dos mais completos modelos do corpo humano em 3D do mundo. A edtech agora usa a realidade virtual (VR, na sigla em inglês) para o aprendizado, oferecendo às instituições de ensino uma solução que aposta em inovação, imersão e realismo, para aumentar o engajamento e acelerar a curva de aprendizagem dos alunos.
Durante o processo de validação da solução, a startup foi incubada no Eretz.bio, centro de inovação e empreendedorismo do Hospital Albert Einstein. Hoje, a startup, que faz parte do grupo Ânima Educação, incorporando a proposta de trabalho da Inspirali, está presente em mais de 40 organizações, dentro e fora do Brasil, incluindo a PUC-Goiás, Estácio, Albert Einstein – Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa e Universidad del Pacífico.
“A nossa intenção é que os alunos dos cursos de saúde possam ter a melhor experiência de ensino para iniciarem suas carreiras muito mais preparados para a realidade”, destaca o CEO e cofundador da MedRoom, Vinícius Gusmão.
Aplicando a imersão da tecnologia de realidade virtual junto às estratégias de gamificação, a edtech cria e simula experiências destinadas à educação e aos treinamentos na área da saúde proporcionando uma plataforma completa de educação médica. O software funciona em todos os cursos da área da saúde, inclusive para o ensino a distância.
Em busca de um treinamento mais próximo da realidade, de modo que erros médicos sejam reduzidos, a MedRoom adaptou a ferramenta para algo mais amplo e aplicável. O Atrium, laboratório de anatomia humana em realidade virtual, proporciona aos alunos um estudo amplo do corpo humano feminino e masculino por meio da interação em 3 dimensões (3D), que simula o aspecto vivo e real com o máximo de fidelidade aos corpos. O laboratório permite explorar cada estrutura do organismo, remover, isolar, destacar, transparecer, aproximar, afastar e girar os órgãos, músculos, ossos e demais estruturas do corpo.
Outra ferramenta desenvolvida pela edtech é o aplicativo MedRoom para celulares e tablets. Desse modo, de forma ágil e fácil, os alunos podem navegar livremente pelo corpo humano em 3D, além de acessarem as aulas criadas pelos seus professores diretamente da palma de suas mãos, a hora que quiserem. A ferramenta possibilita, ainda, a criação de roteiros de aulas por meio de uma plataforma online, o que auxilia os professores a organizarem os conteúdos para suas aulas interagindo diretamente no Atrium.
“Neste ambiente digital, unimos o conteúdo dos livros com a didática e experiência dos professores para serem potencializados pela nossa ferramenta, com o objetivo de uma educação mais imersiva”, destaca o CTO e cofundador Sandro Nhaia.
No mundo do metaverso
Buscando revolucionar o ensino em saúde, a MedRoom está entre as referências na implementação do metaverso no segmento. A tecnologia visa proporcionar uma experiência no mundo virtual por meio de dispositivos digitais, como os óculos de realidade virtual que proporcionam uma imersão ainda mais real, o que contribui para uma linguagem mais dinâmica nas salas de aula.
“Nós fomos nos adaptando às mudanças tecnológicas e inovações impostas no cenário que estamos vivendo. Com todas as novidades, o caminho para o metaverso começou a ficar mais claro e tangível. Agora não trabalhamos só com realidade virtual, mas também com a web e o aplicativo de celular. Como todo esse universo que criamos é interligado e funciona para momentos diferentes do aprendizado, conseguimos colaborar para o sistema híbrido de ensino e assim criar o metaverso MedRoom”, aponta Vinícius Gusmão.