Hospitais investem em tecnologia para auxiliar nos diagnósticos e atendimentos

Senior couple attending online meeting with doctor on digital tablet, doing remote consultation at home. Elder people using videoconference call on modern gadget for internet telemedicine.

Telemedicina, internet das coisas médicas (IoMT) e computação em nuvem: o futuro chegou para a medicina antes do previsto, impulsionado pela pandemia de Covid-19. De acordo com estudo da IBM, realizado com executivos de mais de 15 países, mais de 60% das empresas aceleraram suas estratégias de digitalização em 2020 — pico da pandemia. E a medicina não ficou atrás, ao contrário. Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas por telemedicina, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital.

Diante desse movimento, hospitais, clínicas e laboratórios passaram a buscar alternativas eficazes para concluir os processos de digitalização. Uma das empresas que se tem beneficiado dessa transformação digital do setor é a Studio 365, startup criada há 18 meses, já premiada como Microsoft Partner of the Year Latam, devido às soluções de modern work e de impacto social desenvolvidas com a plataforma Teams.

A empresa desenvolve soluções que permitem uma experiência de atendimento integrado em redes hospitalares, facilita o teleatendimento e auxilia no compartilhamento de resultados de exames, no pós atendimento e até em consultas a longa distância (paciente e médico em diferentes estados), por exemplo. Segundo Hélio Sá, CEO da Studio 365, a tecnologia é a única saída para, de fato, uma saúde integrada e mais abrangente. “Com a pandemia foi possível entender que nem todos os casos necessitam de atendimentos presenciais e que com a telemedicina é possível manter in loco apenas casos urgentes ou realmente necessários”, destaca.

Prova de que a inovação tecnológica faz a diferença, na prática, na rotina de um hospital, Alex Julian, CIO da Kora Saúde, uma das maiores redes hospitalares do país, ter visão única do paciente, por meio da interoperabilidade, contribui para a melhor gestão do cuidado. “O uso da inteligência artificial na tomada de decisão pode auxiliar na velocidade em que diagnosticamos e dedicamos nossos recursos ao tratamento de casos mais graves; podemos acompanhar a jornada de cuidados de nossos pacientes, por meio de diferentes pontos de contato nas atividades do dia a dia”, revela o executivo.

Hoje é possível entender como a conectividade e compartilhamento rápido de informações vai ser primordial para o futuro do atendimento médico. “Com a ajuda da tecnologia, é possível diminuir filas, permitindo que pessoas com problemas de mobilidade tenham atendimento primário remoto, auxiliando que pacientes imunocomprometidos possam se consultar sem riscos de contaminação e, até mesmo, oferecendo a oportunidade de que os pacientes se consultem com especialistas de todo o mundo, sem sair de casa”, conta Sá.

Mas é preciso, também, estar atento a como esses dados serão tratados. “No processo do teleatendimento,  além de um sistema para comunicação entre médico e médico e médico e paciente, é preciso garantir a segurança dos dados repassados, além do armazenamento seguro destas informações”, alerta Julian.

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