A multinacional Pfizer e a farmacêutica nacional Libbs acabam de assinar um contrato inédito de intenção de parceria para ampliar o acesso no Brasil ao tratamento do câncer de mama, doença que constitui a principal causa de morte por tumores entre as mulheres do País. A implementação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), esperada para o início deste ano.
A parceria compreende um medicamento clone a ser lançado, distribuído e comercializado pela Libbs no Brasil, em regime de exclusividade, a partir do princípio ativo palbociclibe – desenvolvido pela Pfizer e indicado para o câncer de mama avançado ou metastático do tipo hormônio receptor positivo (HR+) e HER2 negativo, em combinação com terapia endócrina. O acordo prevê fases progressivas de distribuição e transferência de registro, com foco em aumentar a penetração e disponibilidade do medicamento em um número maior de instituições de oncologia, tanto no mercado privado quanto no público.
“Tão importante quanto desenvolver moléculas capazes de mudar o curso de doenças desafiadoras como o câncer de mama, é trabalhar para que essas inovações cheguem ao maior número possível de pacientes. Quando unimos forças nessa direção, temos a chance de ir mais longe”, diz o diretor sênior de Oncologia da Pfizer Brasil, Alexandre Valim. “Nossa parceria com a Libbs é um exemplo de como temos trabalhado de forma aberta e colaborativa com os players do ecossistema de saúde em prol do acesso equitativo”, complementa.
Diretora de Desenvolvimento do Negócio na Libbs, Anna Guembes afirma que a parceria estratégica com a Pfizer é um marco importante para a Libbs, uma vez que permite entrar de maneira acelerada no mercado com uma nova opção terapêutica, contribuindo para o acesso à saúde no país. “Estamos entusiasmados com o potencial dessa colaboração e esperamos fazer a diferença na vida dos pacientes, reforçando o compromisso da Libbs em fornecer tratamentos de qualidade e acessíveis”, diz.