Mais Médicos teve adesão de 13 mil profissionais seis meses após retomada

Seis meses após a retomada do Mais Médicos pelo governo federal, o programa bateu recorde histórico de profissionais ao atingir a marca de 18,5 mil médicos em atuação na atenção primária à saúde em todo Brasil. Até então, o maior número de profissionais em atividade foi em 2015, no governo Dilma, com 18,2 mil médicos. Nesse período havia uma ampla participação de médicos cubanos — que representavam mais de 60% do total. Agora, a maior parcela é de médicos brasileiros formados no Brasil, seguido de brasileiros formados no exterior.

Do total de médicos em atuação, cerca de 13 mil correspondem a novas vagas abertas neste ano pela gestão da ministra Nísia Trindade. Após o desmonte da política nos últimos anos, o crescimento do Mais Médicos reflete a importância do programa para garantir o acesso à saúde dos brasileiros, principalmente nas regiões de maior vulnerabilidade. São mais de 4 mil municípios atendidos, com maior concentração de médicos nas periferias, interior do país e regiões pobres.

A expectativa é, até o fim do ano, ampliar ainda mais o provimento médico em todas as regiões do país, alcançando 28 mil profissionais atuando pelo programa. Desde março, o Ministério da Saúde abriu vagas em duas modalidades. O modelo de coparticipação, inédito no programa, teve a adesão de mais de 2595 municípios brasileiros. Nesse formato, os gestores locais entram com uma contrapartida em parceria com o governo federal.

A retomada do programa também trouxe mais oportunidades de formação e especialização para os profissionais, com prioridade para médicos brasileiros formados no Brasil. Com a atuação em quatro anos pelo programa em área de vulnerabilidade, o profissional formado pelo Fies receberá um benefício para o pagamento do financiamento. O Mais Médicos também dará oportunidade de especialização e mestrado durante o tempo de atuação no programa, além de outros benefícios para os que atuarem nas regiões de difícil fixação de profissionais. As informações são do Ministério da Saúde.

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