Já há alguns anos acompanhamos que a população brasileira está envelhecendo. Os números mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, apontam que em dez anos, o número de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% dos brasileiros.
Esse cenário exige que algumas modificações sejam feitas na sociedade, como diversificação de lazer, adaptações de mobilidade urbana e aumento do acesso à saúde. Em relação ao último tópico, a tecnologia já oferece diversas oportunidades para tornar a saúde cada vez mais personalizada e próxima do paciente.
É o caso do atendimento automatizado personalizável que pode ser utilizado em diversas possibilidades como agendamento e remarcação de consultas e exames, entrega de resultados de exames; indicação de convênios atendidos e unidades de atendimento disponíveis; orçamentos; informações sobre plano de saúde e redes credenciadas; entre outros, podendo sempre integrar o CRM da clínica ou hospital.
“Os serviços de atendimento na área de saúde são cada dia mais solicitados. O atendimento automatizado nesse setor oferece diversos benefícios tanto para as empresas e instituições de saúde quanto para os pacientes, como melhoria da eficiência operacional, redução de custos, aumento da satisfação do paciente e melhor gestão de recursos humanos”, explica Cristiane Reis, Chief Bussiness Officer da Robbu, empresa líder em soluções de atendimento omnichannel e inovação digital.
A humanização da linguagem de máquina pode ter um impacto significativo e positivo no relacionamento entre clientes e empresas no setor de saúde. “Na Robbu, por exemplo, nossa plataforma integra o WhatsApp Business API e outros canais de comunicação, unificando toda a experiência do cliente e simplificando a gestão dessas interações”, comenta Cristiane.
Tendências em atendimento automatizado na saúde
As principais tendências em atendimento automatizado na área de saúde refletem avanços tecnológicos e a crescente demanda por eficiência, personalização e uma melhor experiência para o paciente. Confira três exemplos desse movimento para os próximos anos:
- Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) para diagnóstico e triagem
Assistentes virtuais podem utilizar IA para realizar triagens de sintomas. A partir da coleta de informações sobre o paciente, analisam os dados usando algoritmos de ML e fornecem recomendações iniciais, como cuidados em casa ou a necessidade de consultar um profissional de saúde. Eles não substituem os médicos, mas ajudam a filtrar e priorizar os casos, otimizando o tempo dos profissionais de saúde.
2. Telemedicina avançada e consultas virtuais automatizadas
A telemedicina, desde a pandemia de COVID-19, continua a evoluir, incorporando mais funcionalidades automatizadas para melhorar o acesso e a eficiência dos cuidados de saúde. Algumas plataformas já oferecem consultas médicas automatizadas onde os pacientes interagem inicialmente com um chatbot que coleta informações sobre sintomas e histórico médico. Esse pré-atendimento automatizado prepara os dados que serão analisados por um médico humano, agilizando a consulta. Após a consulta, chatbots continuam a fornecer suporte, como lembretes de medicação e follow-ups, melhorando a continuidade do cuidado.
- Segurança e privacidade de dados
Com o aumento do uso de tecnologias automatizadas, há um foco crescente em garantir a segurança e privacidade dos dados dos pacientes por meio de criptografia avançada e conformidade regulatória rigorosa.