A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) inaugurou no último dia 6 o Biobanco, acervo de material biológico humano agregado a dados de histórico pessoal e familiar de saúde, sob guarda confidencial.
O evento de inauguração, que reuniu pró-reitores, diretores e ex-diretores das escolas Paulista de Medicina e Paulista de Enfermagem, a diretoria do campus São Paulo e a equipe do Biobanco, contou também com a presença da professora Soraya Smaili, ex-reitora que iniciou em 2020 o projeto de estruturação do Biobanco da Unifesp junto ao Ministério da Educação e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
O coordenador do Comitê Gestor do Biobanco, Gilles Landman, fez um breve relato de como foi pensada, em 2011, a criação do acervo e a importância de adquirir um local na universidade, semelhante a uma biblioteca da vida, e citou as dificuldades que também enfrentaram.
Ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, o Biobanco é um órgão complementar que visa armazenar materiais biológicos humanos congelados. “Estes estarão disponíveis para pesquisadores que apresentem projetos nas diferentes áreas das ciências biológicas e da saúde, conforme normas técnicas e operacionais pré-definidas, sob responsabilidade e gerenciamento institucional, sem fins comerciais e após serem aprovados pelo Comitê Científico que necessitem de amostras”, explica Landman.
O coordenador gestor ressaltou também que os pesquisadores terão mais um instrumento de auxílio à pesquisa. “Um salto na qualidade e quantidade de pesquisas, uma vez que disponibilizará material biológico humano de alta qualidade, sobretudo para validação de experimentos nas diversas fases da pesquisa clínica, incluindo amostras da covid-19”.