Hospital Alemão Oswaldo Cruz inicia testes de tecnologia de monitoramento de pacientes

Foto de Beto Assem

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em parceria com a empresa de tecnologia Semantix, iniciou testes para implementação de visão computacional e sensores para reconhecimento de movimento que possibilitará o monitoramento detalhado de pacientes internados na Instituição. O projeto permitirá às equipes médicas e assistenciais o acesso em tempo real das necessidades de intervenção aos pacientes e melhorar a experiência do paciente.

A tecnologia utiliza algoritmos, computação em borda e em nuvem que analisam imagens de câmeras de monitoramento para detectar pontos importantes no cuidado do paciente, como o uso de máscaras por funcionários e pacientes, o fluxo de pessoas nos ambientes, riscos de quedas e necessidades de adequação de equipamentos de uso contínuo, como oxigênio. A ferramenta ainda garante completo sigilo e anonimização das informações pessoais.

A equipe de desenvolvimento do Hospital tem como objetivo aprimorar a tecnologia e evoluir para a criação de um kit portátil de monitoramento, que poderá ser utilizado tanto em leitos de internação dentro do Hospital, quanto em cuidados home care. Daniel Galelli, head de Parcerias Institucionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que a ideia é desenvolver a ferramenta para que ela possa atender as necessidades das equipes médicas e assistenciais no cuidado e jornada do paciente do Hospital “O sistema tem a capacidade de mandar alertas em tempo real para as equipes, possibilitando a intervenção de forma rápida e efetiva para garantir ainda mais segurança para o paciente internado”, explica.

Os testes para implementação da ferramenta já começaram em um ambiente simulado no Centro de Treinamento e Simulação do Hospital e assim que finalizados, a intenção é que a tecnologia possa ser aplicada em todas as unidades da Instituição.

Para Daniel Christiano, executivo Sênior de Life Science e Healthcare da Semantix, a parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem o objetivo de desenvolver soluções determinantes para o setor de saúde. “Quando falamos em risco de queda, por exemplo, abordamos uma das maiores criticidades hospitalares hoje em dia. Por este motivo, ter uma inteligência artificial incorporada dentro de um ambiente hospitalar que permita sinalizar para as equipes de enfermagem o risco de uma queda iminente com baixo custo e escalável, permite uma intervenção que muda todo o curso de tratamento e até mesmo a vida dos pacientes”, reforça.

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