No último mês de dezembro, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a operação que combina os ativos da Amil e da Dasa. A transação resultará na transferência de 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e seis clínicas médicas para a Ímpar Serviços Hospitalares, uma joint venture de gestão compartilhada entre as duas empresas.
De acordo com informações do GOV.br, a operação resultará em sobreposição horizontal das atividades das empresas nos mercados de hospitais gerais, centros médicos, hemodinâmica e SAD nos municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Na oncologia ambulatorial, a sobreposição também ocorrerá em Niterói.
Apesar disso, a análise da SG/Cade concluiu que existem elementos de entrada e rivalidade suficientes para descartar a possibilidade de concentração de mercado ou exercício de poder de mercado pelas empresas envolvidas.
Com a aprovação, a Ímpar Serviços Hospitalares assume a gestão compartilhada dos ativos envolvidos, fortalecendo a sinergia entre os serviços oferecidos pelas duas empresas.
“Sulamerica e Bradesco com rede dor e Atlântida. Agora Amil e Dasa se unem à estratégia mais lucrativa como faz a Hapvida. Com a verticalização, os incentivos ficam alinhados com as seguradoras, uma vez que o controle de custos se torna espinha dorsal do ecossistema. Claro que espera-se que o atendimento não seja prejudicado, mas dentre as ações de controle de custos que podem ser feitas sem afetar a qualidade, está a administração de rede própria, sem precisar “alugar” rede credenciada.”, afirma Igor Rodrigues, CEO da 3R4.