terça-feira, maio 20, 2025
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Cimed lança Claud.IA, a primeira inteligência artificial brasileira de bulas de medicamentos

Com lançamento em maio, em celebração ao mês do genérico, a inovação marca um passo inédito na digitalização do acesso à saúde no país: Claud.IA traduz termos técnicos, simplifica bulas complexas, ajuda no controle de horários, e torna informações sobre medicamentos mais acessíveis para toda a população brasileira

por Redação
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A Cimed, terceira maior farmacêutica do Brasil, em volume de vendas, anuncia o lançamento de Claud.IA – a primeira inteligência artificial brasileira criada para traduzir, simplificar e democratizar o acesso à informação sobre medicamentos. A IA nasce com o objetivo de romper as barreiras técnicas e linguísticas que afastam milhões de brasileiros da compreensão plena sobre a bula de medicamentos.

Claud.IA é uma assistente digital que funciona como o “Chat GPT dos medicamentos”, capaz de ler bulas em voz alta, explicar composição, efeitos colaterais e orientações de uso de forma acessível, com linguagem simples e adaptada a diferentes públicos – especialmente pessoas idosas, com baixa escolaridade ou que enfrentam dificuldades com termos técnicos. Além disso, a IA também emite lembretes no horário de tomar o remédio, e ajuda a localizar a farmácia mais próxima.

O nome “Cláudia” é uma homenagem à mãe dos irmãos João Adibe, CEO da Cimed, e Karla Felmanas, vice-presidente da companhia. Claudia, que faleceu em 2009, era farmacêutica de formação, e inspirou não apenas o nome, mas também a persona da assistente virtual, que tem como missão justamente cuidar, educar e facilitar o acesso ao conhecimento sobre medicamentos no Brasil.

“Minha mãe Cláudia foi o coração da nossa família e o começo da história da Cimed. Com essa inteligência artificial, queremos transformar o jeito como os brasileiros se relacionam com a saúde. Bulas são complexas, os nomes difíceis e muita gente toma remédio sem entender o que está fazendo. A Cláudia vem para mudar isso. É inclusão, é cuidado, é o futuro”, afirma João Adibe Marques, CEO da Cimed.

O desenvolvimento da Cláudia envolveu uma equipe multidisciplinar com farmacêuticos, linguistas, engenheiros de dados e especialistas em UX, que trabalharam para adaptar milhares de nomes de medicamentos e bulas em linguagem natural. A tecnologia utilizada tem como base inteligência artificial generativa, com a tecnologia o Google Gemini.

A Cimed reforça que a Cláudia é apenas o início de uma nova fase para o setor farmacêutico, que passa a integrar soluções de alta tecnologia com impacto direto na educação em saúde, adesão ao tratamento e autonomia da população.

Campeã na venda de genéricos

Líder em vendas no mercado participativo da categoria e presente em 98% das farmácias brasileiras, a Cimed é uma grande entusiasta dos medicamentos genéricos que, com preços mais acessíveis,  contribuíram para aumentar o acesso da população à saúde. Desde a sua adoção, em 1999, a expectativa de vida do brasileiro saiu de 70,06 anos para 75,5 anos atualmente, segundo a pesquisa Censo 2022, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela legislação, os genéricos devem ser comercializados com, no mínimo, um desconto de 35% em relação ao medicamento. Os preços menores já representam uma economia de cerca de R$ 300 bilhões ao bolso dos brasileiros, de acordo com a PróGenéricos.

O forte desempenho da empresa neste segmento pode ser observado pelos resultados registrados no ano passado, quando o faturamento cresceu 15% na categoria. Nesse mesmo período, os genéricos representaram 30% da receita bruta ou 50% do volume de vendas da empresa no período. Foram mais de 226 milhões de caixinhas de genéricos comercializadas, um crescimento de 16%, em relação ao ano anterior.

Nova caixinha

No ano passado, a Cimed promoveu uma campanha educativa sobre os genéricos, com o objetivo de provocar uma reflexão sobre os benefícios proporcionados pelo medicamento, além de desmistificar o assunto, no ano em que celebrava-se os 25 anos da Lei dos Genéricos no Brasil.

A empresa também anunciou uma nova caixa com letras maiores e espaços em branco para que o paciente possa escrever tanto de quantas em quantas horas precisa tomar o medicamento como a quantidade de doses.

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