quinta-feira, novembro 21, 2024
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Empresa norte-americana prevê alta de fusões e aquisições na área da saúde em 2024

por Redação
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Após uma queda de 44% na atividade de fusões e aquisições em saúde digital no terceiro trimestre de 2023, a previsão é de ressurgimento dessas transações no setor da saúde no início de 2024. É o que revela um artigo escrito por Nathaniel Lacktman, sócio-presidente da equipe nacional de Telemedicina e Saúde Digital da Foley & Lardner, e Louis Lehot, advogado do Vale do Silício, publicado no Mobi Health News.

Conforme o artigo, a previsão depende da redução das taxas de juros, dos impactos na economia global, dos conflitos geopolíticos e das regulamentações vigentes. Essas análises refletem a natureza dinâmica do setor da saúde e como diversos fatores podem influenciar a atividade de fusões e aquisições.

Uma das tendências do mercado de M&A na saúde é a monitorização remota dos pacientes (RPM). Essa tecnologia permite que os prestadores de serviços de saúde monitorem remotamente os dados de saúde dos pacientes usando dispositivos vestíveis ou outros sensores, possibilitando a detecção e o gerenciamento de possíveis problemas de saúde em um estágio inicial, resultando em melhores resultados para os pacientes.

Conforme o texto, outro nicho de enfoque para processos de fusões e aquisições dentro da saúde é o de aplicativos para a saúde mental, que oferecem uma ampla gama de recursos, desde ferramentas para monitoramento do humor e autoajuda até técnicas de meditação e gestão do estresse. Por meio de inteligência artificial, esses aplicativos são capazes de oferecer até mesmo conversas com bots como as que o paciente teria com um psicólogo.

Outra observação do artigo é a expectativa de mais negócios envolvendo startups “healthtech” neste ano, à medida que as empresas de saúde movidas pela tecnologia se unem aos prestadores de cuidados de saúde tradicionais para oferecer cuidados mais eficientes e eficazes. Exemplos incluem colaborações entre empresas de telessaúde e hospitais, bem como parcerias entre empresas de dispositivos vestíveis e seguradoras. No cenário da tecnologia de saúde do próximo ano, espera-se que o atendimento virtual desempenhe um papel fundamental.

De olho nas mudanças e nas tendências do mercado de healthcare, empresas brasileiras do setor se viram desafiadas a expandir os cuidados com a saúde, como a plataforma curitibana Clinicarx. A empresa oferece serviços farmacêuticos, incluindo consultas, check-ups e testes laboratoriais. Ela também possui seu próprio laboratório de análises clínicas e disponibiliza soluções de agendamento online e telemedicina. Atualmente, atende mais de 10 mil farmácias em mais de mil cidades brasileiras, incluindo grandes redes, associações, franquias e estabelecimentos independentes. Este portfólio tem gerado mais de R$ 1 bilhão em faturamento para seus clientes nos últimos dois anos. O sucesso da Clinicarx chamou a atenção da InterPlayers, hub de saúde e bem-estar, que investiu R$ 15 milhões na operação de fusão e aquisição, realizada pela Zaxo M&A Partners, empresa boutique de M&A.

Para que esta transação se concretizasse, foi necessária a ação de M&A envolvendo três etapas: preparação, transação e pós-transação, cada uma delas com uma série de medidas e providências, que foram desenvolvidas pela Zaxo e sua equipe.

Para Leonardo Pansardi Grisotto, também sócio-diretor da Zaxo, “o processo de M&A promoveu a profissionalização da Clinicarx, além do aprimoramento dos processos internos e o estabelecimento de uma governança corporativa eficaz. É importante sempre contar com esse serviço se está pensando em vender ou adquirir.”

Escalabilidade

Desde o processo de M&A, houve o fortalecimento do portfólio de ambas as empresas, visando alcançar seus objetivos de escalar negócios. Uma das metas é a melhoria na jornada do consumidor, valorizando a indústria farmacêutica como agente de saúde. “Uma das principais preocupações em todo o sistema de saúde é o abandono do tratamento (drop-out), no qual os consumidores interrompem o uso dos medicamentos prescritos e não retornam para acompanhamento médico. Juntas, as empresas têm melhorado a experiência do paciente, retendo o paciente/consumidor por mais tempo”, relata Cassyano Correr, cofundador e CEO da Clinicarx.

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