Home News Planos de saúde superam crise pós-pandemia e retomam lucratividade: cenário exige ajustes e sustentabilidade de longo prazo

Planos de saúde superam crise pós-pandemia e retomam lucratividade: cenário exige ajustes e sustentabilidade de longo prazo

por Redação
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Depois de atravessar um dos períodos mais desafiadores da história recente, o setor de planos de saúde começa a dar sinais claros de recuperação. De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor encerrou 2024 com R$2,5 bilhões em lucro operacional, representando um salto significativo em relação aos anos anteriores, especialmente considerando os prejuízos acumulados durante e após a pandemia da Covid-19.

Entre 2020 e 2022, as operadoras enfrentaram uma combinação crítica de aumento exponencial de sinistralidade, adiamento de cirurgias eletivas e crescimento dos custos assistenciais, que comprometeu severamente os resultados financeiros. Foi um período marcado por instabilidade, readequações e uma corrida por eficiência para preservar a sustentabilidade dos serviços.

Segundo análise da SulAmérica, uma das maiores operadoras do país, os ajustes implementados foram fundamentais para a reversão desse quadro. Entre eles, destacam-se a adoção de modelos mais sustentáveis de remuneração médica, o incentivo à atenção primária, o uso de tecnologia e telemedicina e a gestão mais rigorosa dos recursos assistenciais.

Para a Innoa Seguros, corretora especializada em planos corporativos, o momento exige não apenas a celebração dos resultados positivos, mas principalmente um olhar estratégico sobre o futuro do setor. “A pandemia foi um divisor de águas. Tivemos que rever tudo: modelos de contratação, entendimento do perfil epidemiológico das carteiras, jornada do cliente e o próprio papel das corretoras no processo de educação em saúde”, afirma Rodrigo Pedroni, CEO da empresa.

Segundo o executivo, a recuperação financeira deve ser entendida como um reflexo de medidas estruturais, mas também de um maior engajamento de empresas e beneficiários na gestão de saúde. “Hoje, é nítido que quem investe em prevenção, acompanhamento clínico e gestão populacional reduz custos e melhora a experiência dos usuários. As empresas estão mais conscientes disso, e as operadoras, mais abertas à inovação”, reforça Pedroni.

A Innoa tem apostado em programas de bem-estar corporativo, gestão de sinistralidade e consultoria ativa na escolha dos planos para seus clientes. Para a corretora, a transparência nos reajustes, o equilíbrio dos contratos e a personalização das soluções serão os diferenciais de quem deseja crescer de forma sustentável nesse novo ciclo do setor.

“O lucro é um indicativo importante, mas não pode ser o fim. Nosso foco deve continuar sendo o cuidado com as pessoas, de forma eficiente e acessível. O setor está amadurecendo e é preciso aproveitar esse momento para consolidar um sistema mais inteligente, integrado e centrado na saúde do beneficiário”, conclui Pedroni.

A diretora comercial São Paulo e Sul da SulAmérica, Adriana Lins, explica que tem percebido um aumento de demanda por atendimento e produtos personalizados. “É uma tendência que temos observado e investimos em inovação e segmentação do portfólio. Visamos oferecer soluções que acompanhem essas mudanças, com qualidade e eficiência nos produtos, além de um excelente custo-benefício para brasileiras e brasileiros”, diz.

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