Página com o mapeamento das ocorrências de COVID-19 ao redor do mundo beira os 3 bilhões de acessos

Projetado pela universidade norte-americana Johns Hopkins e com base em tecnologia GIS, mapa já atingiu a marca de 2,8 bilhões de visualizações únicas desde o início da pandemia. Ele possibilita o acompanhamento dos casos de contágio e mortes ocasionadas pelo coronavírus em todo o mundo está prestes a alcançar a marca de 3 bilhões de visualizações únicas e é considerado uma das principais fontes de informação sobre a abrangência da doença.  Criado pelo Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, nos Estados Unidos, o painel oferece o número de ocorrências por países, a quantidade de casos confirmados, de óbitos e de pacientes recuperados, além da evolução do surgimento de novos casos da doença. A página é atualizada diariamente e o acesso é público e gratuito.

“Já alcançamos 2,8 bilhões de visualizações únicas desde o início da pandemia. É um dos aplicativos mais acessados na história do uso de nossa tecnologia”, revela Hiran Zani, Engenheiro de Soluções da Esri, desenvolvedora do ArcGIS, o Sistema de Informações Geográficas utilizado como base para a criação do mapa. Os dados são das principais fontes oficiais de informações a respeito do vírus, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Um dos benefícios da utilização do ArcGIS é que ele possibilita a rápida publicação dos dados coletados pelas agências em uma interface dinâmica e amplamente acessível ao público em geral”, explica Caio Riebold, arquiteto de Soluções na Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da Esri no Brasil.

Bastante utilizada no combate de disseminação de doenças, a tecnologia GIS – responsável por agrupar e cruzar as informações oficiais com insumos geográficos – foi, inclusive, utilizada na época da epidemia ebola, em 2014, a segunda maior epidemia da história que chegou a matar mais de 11 mil pessoas na África Ocidental. Segundo Riebold, visualizar as informações em contexto geográfico facilita a análise do problema e, consequentemente, auxilia na rápida definição de respostas e tomada de decisões. “Uma tecnologia que dá a distância exata entre duas localidades que apresentaram casos confirmados, ajuda o poder público a concluir se aquela é uma região de risco ou se são apenas casos isolados, podendo, desse modo, tomar medidas mais assertivas para controle ou prevenção de novos contágios”, conclui.

O painel pode ser acessado pela internet no seguinte endereço eletrônico: https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6

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