A Farma Ventures, primeira corporate venture builder dedicada ao varejo farmacêutico e integrante do ecossistema da mineira FCJ, colhe os frutos da estratégia de prospectar projetos inovadores voltados para o varejo farmacêutico e toda a sua cadeia de valor. As startups que fazem parte do grupo já acumulam R$ 59 milhões em valor de mercado e captaram R$ 5 milhões em investimentos externos, com menos de três anos de existência.
A venture builder iniciou atuação em março de 2020 por iniciativa das redes de farmácias Drogal e a Indiana, com mentoria da butique de investimentos Top Capital. O projeto nasceu pouco antes da eclosão da Covid-19 no Brasil. Hoje, reúne nove startups. Entre elas estão a Proffer, que fornece programas de inteligência artificial para gerenciamento automatizado de preços; a SleepUp, primeiro hub de terapia digital do sono aprovado pela Anvisa; e a XLZ, fintech especializada em antecipação de recebíveis.
As empresas do ecossistema terminaram o ano com aumento de 97% no volume de clientes na comparação com 2021. “Dispomos ainda de soluções de logística e estoque, gestão de pessoas e conteúdo. Todas já estão inseridas em importantes redes do varejo farmacêutico, onde o ambiente de inovação ganhou força principalmente a partir da pandemia”, ressalta o CEO Giovanni Oliveira (foto).
Aberta para a captação, a companhia procura startups com soluções que atendam às principais dores de cabeça dos gestores de farmácias, em estágio de maturidade a partir da operação e que tenham ao menos dois sócios. “É desejável também que seja uma solução escalável e com alto potencial de mercado”, conclui.