quinta-feira, julho 3, 2025
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Programa de cirurgia robótica do Hospital São Vicente de Paulo completa um ano e projeta de ampliação do serviço

por Redação
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O programa de cirurgia robótica do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ) acaba de completar seu primeiro ano de funcionamento atingindo a meta inicial prevista pela direção: 100 procedimentos realizados com o auxílio da tecnologia. “Este é um momento muito significativo para o nosso hospital. O investimento em cirurgia robótica representa o compromisso contínuo com a excelência e a inovação no cuidado à saúde. Celebrar esse primeiro ano com essa marca é uma conquista das nossas equipes, que passaram por rigorosos treinamentos e rapidamente incorporaram a nova tecnologia”, afirma Irmã Maria Aparecida Cirico Maciel, diretora geral do HSVP.

Para ela, a cirurgia robótica representa uma plataforma de valor: “ao longo de mais de nove décadas, nossa instituição sempre se destacou por estar à frente do seu tempo, combinando excelência médica com inovação contínua. A introdução da cirurgia robótica foi mais um passo decisivo nessa trajetória. Completamos o primeiro ano dessa tecnologia com resultados que superaram nossas expectativas: mais precisão nos procedimentos, recuperação mais rápida para os pacientes e ainda melhores condições de atuação para nossas equipes médicas. Seguimos fiéis à nossa missão de oferecer o que há de mais avançado e seguro em saúde, sem abrir mão do cuidado humanizado que sempre foi nossa marca.”

Inicialmente, o programa de robótica do HSVP foi direcionado exclusivamente para procedimentos na área da Urologia. Atualmente, oferece esta modalidade nas especialidades de Oncologia, Ginecologia, Cirurgia Geral, cirurgias de cabeça e pescoço e cirurgia torácica. Para a diretora técnica do hospital, Karina Tenan, o investimento em robótica representa um compromisso com a qualidade assistencial, com a melhor tecnologia disponível no mercado e, especialmente, com o cuidado centrado no paciente. “A abordagem minimamente invasiva diminui os riscos de infecções e outras complicações, e ainda garante melhores desfechos clínicos.” E complementa: “Ao investir nessa tecnologia, não apenas elevamos a qualidade do atendimento, mas também posicionamos a instituição de forma competitiva no mercado da saúde. É um ganho para os nossos pacientes e nossos médicos, que passam a contar com maior precisão, segurança e conforto durante os procedimentos. Isso impacta diretamente a qualidade da assistência que oferecemos à população”, conclui a diretora médica.

Devido a essas vantagens, o gerente médico do Hospital João Pitta salienta que “registramos menos recursos gastos em UTI, antibióticos, readmissões e suporte pós-operatório, e também menor conversão para cirurgia aberta. Tudo isso gera impacto direto, permitindo melhora no giro de leitos, maior previsibilidade na ocupação hospitalar e otimização dos recursos”, afirma.

O avanço tecnológico também trouxe impacto positivo no desempenho profissional. O cirurgião Antonio Claudio Ahouagi, responsável por cerca de 20% das cirurgias robóticas realizadas no HSVP, destaca que, além de proporcionar cirurgias mais rápidas e com menos sangramento e menor tempo de recuperação do paciente, a tecnologia torna o procedimento mais confortável para o médico. “Temos mais facilidade de manejo do equipamento e este conforto, sobretudo em cirurgias mais longas, promove melhores resultados”, diz. Ahouagi acrescenta que a maior parte dos procedimentos realizados por ele foi para correção de hérnias inguinais, mas também houve cirurgias para casos mais complexos, como a retirada de tumores ginecológicos e gastrointestinais. E completa: “acredito que teremos um volume cada vez maior de cirurgias robóticas aqui no HSVP. Os pacientes ficam muito satisfeitos com os desfechos e alguns deles nem cogitam fazer suas cirurgias de forma tradicional”.

A partir dos resultados obtidos neste primeiro ano, o HSVP planeja expandir o programa, aumentando o número de especialidades envolvidas. “Nossa meta é ultrapassar 200 cirurgias robóticas nos próximos em 12 meses e aumentar o volume em procedimentos de especialidades como Ginecologia, em casos de endometriose, por exemplo”, projeta Pitta.

“Estamos apenas no começo de uma transformação que veio para ficar. A cirurgia robótica está se tornando um novo padrão de cuidado e nós queremos estar na vanguarda dessa mudança”, finalizou a diretora geral.

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