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SAS Brasil e Fundação Philips inauguram laboratório de inovação para impulsionar saúde digital na atenção primária

por Redação
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A Fundação Philips, com a missão de prover acesso a saúde de qualidade para 100 milhões de pessoas por ano em comunidades carentes até 2030, e a SAS Brasil, anunciam o lançamento de um laboratório de inovação dedicado à educação em saúde digital. Esta iniciativa foca nas lacunas de saúde em comunidades remotas brasileiras, fornecendo treinamento de qualidade, alavancando a tecnologia de ultrassom e servindo como um campo de estudos para pesquisar o impacto de novas tecnologias de saúde e defender mudanças políticas para melhorar a atenção primária.

SAS Brasil Living Lab, uma iniciativa colaborativa com a UNICAMP – uma das mais prestigiadas universidades do Brasil – foi criado com o apoio da Fundação Philips. Este laboratório de inovação servirá como um centro de pesquisa, inovação e educação em saúde digital, beneficiando profissionais e estudantes de saúde ao aprimorar suas habilidades e conhecimentos em práticas de saúde digital. A iniciativa se baseia em um projeto anterior entre a SAS Brasil, a Philips Brasil e a Fundação Philips, durante o qual foi realizado o primeiro ultrassom remoto do país. Nesse projeto, foram desenvolvidos protocolos de telessaúde, que agora servem de base para os novos programas de capacitação no laboratório de inovação.

Ao aproveitar a experiência da Philips em ultrassom, a Fundação Philips desempenha um papel relevante ao permitir o acesso a serviços de saúde vitais, incluindo a oferta de cuidados maternos por meio de telessom para comunidades remotas. Além disso, o suporte possibilitará o monitoramento dos sinais vitais dos pacientes à distância, a realização de eletrocardiogramas (ECGs) e a realização de exames cervicais remotos. A iniciativa visa capacitar 3.600 pessoas, possibilitando o acesso à saúde de qualidade para uma área de abrangência de 3,6 milhões de pessoas no Brasil.

Ampliação da capacidade de atendimento especializado

A vasta dimensão do Brasil impõe desafios ao seu sistema de saúde, particularmente na prestação de cuidados especializados a regiões remotas. As longas distâncias para unidades de saúde avançadas e a escassez de profissionais de saúde especializados dificultam o acesso a cuidados de qualidade nessas áreas.

Por mais de 100 anos, temos inovado na área de saúde por tratar-se de um grande desafio social, em que a inovação pode alcançar mudanças e ter um impacto substancial. Quando falamos em tecnologia na saúde, temos a tendência de pensar em equipamentos de alta complexibilidade, que podem ser uma realidade no estado de São Paulo, mas não e, todo o Brasil. Acreditamos que as iniciativas em inovação precisam contemplar os diferentes públicos e buscar soluções para equacionar o acesso de todos. Somente assim, vamos fazer a diferença como indústria no país”, pontua Patricia Frossard, country manager da Philips no Brasil.

A OMS prevê um déficit global de 10 milhões de profissionais de saúde até 2030, afetando principalmente países de baixa e média renda. Para enfrentar esse desafio, a transferência de tarefas surgiu como uma estratégia crucial para fortalecer e expandir a força de trabalho em saúde. Juntamente com o aumento da incidência de doenças não transmissíveis [2] e os obstáculos contínuos no acesso à assistência à maternidade em toda a América Latina [3], particularmente em regiões remotas, a capacidade de diagnóstico precoce é uma necessidade.

“Ao fornecer aos nossos primeiros alunos ferramentas e treinamentos inovadores, estamos desbloqueando seu potencial para se tornarem profissionais de saúde qualificados capazes de prestar atendimento especializado aos mais necessitados”, afirma Sabine Zink, CEO da SAS Brasil. “Além disso, o Living Lab do SAS Brasil pode servir como uma ‘incubadora’ para testar novas tecnologias e colocar a pesquisa em prática, potencialmente defendendo mudanças políticas para beneficiar a atenção primária à saúde. Isso nos permite abordar as lacunas de saúde em comunidades remotas, garantindo que serviços de alta qualidade sejam acessíveis independentemente da geografia.”

Construindo uma parceria de sucesso

Em uma colaboração inicial, a Philips Foundation, a Philips Brasil e a SAS Brasil se uniram na implantação de quatro centros de telessaúde especializados para oferecer cuidados de saúde de qualidade a áreas remotas. Esses centros, inicialmente destinados a realizar 19 mil consultas, superaram as expectativas ao oferecer 29 mil exames e consultas, tanto online quanto presenciais.

Hoje, três dos centros são totalmente operados por enfermeiros de saúde pública, destacando a abordagem sustentável da iniciativa, que prioriza a capacitação local e garante o acesso contínuo a serviços de saúde especializados nessas regiões remotas.

“Ao capacitar os profissionais de saúde locais e fornecer serviços de saúde especializados, eles forneceram cuidados muito necessários a algumas das comunidades mais remotas do Brasil”, explica Margot Cooijmans, diretora da Fundação Philips. “O sucesso dessa abordagem abriu caminho para uma maior expansão em 2024, com um laboratório de inovação onde os alunos são treinados para operar tecnologia que salva vidas, estendendo assim o acesso aos recursos de diagnóstico até mesmo aos cantos mais remotos do país.”

Dando suporte a comunidades impactadas pelas fortes enchentes no Rio Grande do Sul

Ciente do impacto das graves enchentes no Rio Grande do Sul [4], a Fundação Philips apoiou a SAS Brasil na prestação de assistência médica crucial às comunidades afetadas. A colaboração permite que unidades móveis de saúde com suprimentos médicos essenciais atendam as comunidades nas unidades básicas de saúde. A equipe do SAS Brasil também realizará e apoiará consultas de telessaúde para serviços de saúde mental para famílias afetadas pelas enchentes.

“O SAS Brasil também distribuiu recursos vitais, como água potável, cobertores e alimentos, e identificará e avaliará novas regiões para garantir que as áreas mais afetadas recebam os cuidados necessários. Ao fazer parceria com o governo local, autoridades de saúde e voluntários, nosso objetivo é atender às necessidades imediatas e de longo prazo de saúde, enquanto reconstruímos a infraestrutura de saúde para resiliência futura”, acrescenta Sabine Zink.

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