A Farmácias Pague Menos anunciou na última segunda-feira,5, os resultados referentes ao segundo trimestre de 2024. Um dos destaques do período é o lucro líquido da companhia, que chegou a R$ 44,2 milhões, revertendo o prejuízo do ano anterior, com expansão de margem líquida de 1,4p.p. Já o EBITDA ajustado teve avanço de 15,7% em relação ao 2T23, chegando a R$ 176,9 milhões. No acumulado do ano, o EBITDA ajustado já acumula crescimento de 31,9%. O resultado foi marcado pela aceleração no ritmo de crescimento de vendas, que atingiu o patamar recorde de R$ 3,4 bilhões no trimestre, 12,2% acima do mesmo período do ano anterior. Já crescimento mesmas lojas (SSS) atingiu 11,4%, com lojas maduras crescendo 10,3%, mais que o dobro da inflação.
“Nesse último trimestre tivemos desempenho acima da média, com ganho de market share em todas as regiões do país, mesmo em um contexto de desaceleração no ritmo de abertura de lojas. Os resultados evidenciam que estamos no rumo certo e que temos à frente um período de crescimento robusto”, destaca Jonas Marques, CEO da Pague Menos. A chegada do executivo, anunciada no final de 2023, trouxe uma importante renovação no C-level da companhia, além de mudanças nas operações.
A integração da Extrafarma, adquirida em agosto de 2022, segue gerando sinergias, contribuindo diretamente para o bom desempenho de vendas e incremento de margem. A Companhia reportou um volume de R$ 203 milhões de capturas de sinergias em bases anualizadas, atingindo assim o guidance seis meses antes do previsto. Desde o início da integração aproximadamente 100 lojas da rede Extrafarma foram convertidas para a bandeira Pague Menos, sendo essa uma importante alavanca de incremento de vendas. Atualmente, a Extrafarma conta com uma venda média mensal de R$ 574 mil, crescimento acumulado de 28% nos últimos 2 anos, equivalente a 3 vezes a inflação do período. “Esse bom desempenho evidencia a boa execução do plano de integração, captura de sinergias de vendas e conversões de bandeira. Desde a aquisição da Extrafarma, em agosto de 2022, investimos em diversas iniciativas de eficiência operacional, com ações em áreas como atendimento, revitalização de lojas e melhoria de processos internos”, destaca Jonas.
Assim como no trimestre passado, o ciclo de caixa operacional seguiu em sua trajetória de queda, chegando a 56 dias, quatro a menos do que o registrado no 1T24 e oito abaixo do 2T23. Considerando a recomposição da área de contas a receber, o ciclo de caixa atingiu o melhor patamar desde 2020. “A otimização do ciclo de caixa tem sido um dos pilares fundamentais no processo de desalavancagem da companhia”, reforça Jonas. Combinando o forte crescimento de EBITDA e o ganho de eficiência na gestão de capital de giro, o fluxo de caixa livre totalizou R$ 74,1 milhões, a maior geração de caixa trimestral dos últimos cinco anos. O índice de dívida líquida / EBITDA atingiu 2,5x no 2T24, acumulando uma redução de 0,6x nos últimos 12 meses. A rede deve finalizar o ano de 2024 com nível de dívida líquida / EBITDA abaixo de 2,0x.
A estratégia omnichannel da companhia continua avançando de forma consistente. Os múltiplos canais digitais totalizaram R$ 474 milhões em vendas no 2T24, crescimento de 38,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e representando 14,1% das vendas totais. O crescimento da plataforma omnichannel vem sendo sustentada por investimentos contínuos na jornada do cliente em todos os canais, desde o tempo de carregamento do site até o checkout do aplicativo, incluindo melhorias operacionais. Outra iniciativa pioneira foi a aceleração do canal de compras via Whatsapp, oferecendo maior conveniência ao cliente e permitindo um crescimento sustentável, além de aumento gradual na rentabilidade e nível de serviço dos canais. No 2T24, a margem de contribuição cresceu quase 2p.p. em relação ao 2T23.
