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Einstein recebe fomento da Fundação Gates para desenvolver projeto de IA

por Redação
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O Einstein anuncia que foi um dos vencedores do prêmio Grand Challenges — uma iniciativa que visa utilizar inovação para resolver problemas urgentes de saúde e desenvolvimento global,  financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates. A organização utilizará inteligência artificial para desenvolver um projeto inovador de pesquisa intitulado “Smart Assistant for Monitoring Prenatal health care with Large Language Models (SAMPa), que auxiliará profissionais de saúde na assistência de mulheres que fazem acompanhamento pré-natal na região norte do país, a fim de promover mais equidade em saúde.

Segundo o hospital, a IA apresenta um grande potencial para ajudar a resolver desafios e promover a redução da desigualdade global quando utilizada de maneira equânime e responsável. “O apoio à pesquisa de inteligência artificial em países de baixa e média renda ajudará a garantir que a tecnologia seja adaptada a contextos locais de saúde, educação, agricultura para  atender populações mais vulneráveis.”

O projeto SAMPa, acrônimo para Smart Assistant for Monitoring Prenatal health care with Large Language Models, está em fase de desenvolvimento e entrará em validação em unidades de saúde no estado do Amazonas a partir de setembro.

Na prática, o sistema “escuta” as informações e queixas da paciente e, por meio de IA generativa que utiliza Modelos de Linguagem Grandes (Large Language Models – LLM, na sigla em inglês), fará sugestões de perguntas para ajudar o profissional que estiver conduzindo o atendimento. Entre as IAs testadas estarão alguns modelos que serão “retreinados” pelo time de ciência de dados do Einstein, cuja customização será feita com base em um banco de informações científicas, como protocolos e guia de boas práticas assistenciais, selecionados por especialistas da organização. A ferramenta será utilizada em um contexto de pesquisa e sempre sob a supervisão de um especialista.

“O uso de inovações tecnológicas se faz necessário em um país de dimensões continentais e tantas discrepâncias socioeconômicas. Com essa iniciativa desenvolvida com ferramentas de inteligência artificial generativa, conseguiremos dar aos médicos locais acesso a informações, que lhes permitirá investigar mais profundamente cada caso, tornando mais eficiente os diagnósticos e melhorando a experiência do cuidado das gestantes”, explica Rodrigo Demarch, diretor executivo de Inovação do Einstein.

A iniciativa do Einstein é um dos quase 50 projetos selecionados no mundo que utilizaram IA para atender necessidades urgentes e promover mais equidade em saúde à medida que esta tecnologia evolui.

As descobertas do projeto contribuirão para a construção de uma base de evidências para testar Modelos de Linguagem Grandes que possam preencher lacunas no acesso e promover o uso equânime dessas ferramentas. Cada um dos fomentos representa uma oportunidade para resolver ou mitigar um desafio real experimentado por comunidades, pesquisadores ou governos em países de baixa e média renda.

Para receber o fomento, o Einstein e outros vencedores do Grand Challenge apresentaram suas ideias de acordo com as diretrizes propostas pelo edital do Catalyzing Equitable Artificial Intelligence (AI). Mais de 1.300 trabalhos de todo o mundo foram analisados.

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