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Mesmo com o SUS, brasileiros gastam em média 20% da renda com saúde

por Redação
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Um dilema quase que unânime para os brasileiros é a questão do acesso à saúde. Apesar de o Brasil ter um Sistema Único de Saúde (SUS) que pressupõe acesso universal, integral e equânime ao atendimento, sem desembolsos extras além dos impostos que todos pagam, 7% dos domicílios brasileiros, nos quais vivem cerca de 11 milhões de pessoas, já comprometem 20% ou mais do seu poder de compra com saúde.

O dado é de um estudo inédito da Universidade de São Paulo (USP), que reuniu pesquisadores da Faculdade de Economia e Administração (FEA), da Faculdade de Economia de Ribeirão Preto e da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, entre outros. Medicamentos e planos de saúde são hoje as principais despesas de saúde das famílias brasileiras.

Mas para a classe média tradicional que antes da pandemia era 51% e hoje diminuiu para 47%, segundo o Instituto Locomotiva, uma opção que vem sendo utilizada para os atendimentos de qualidade em rede credenciadas e referenciadas são os cartões de multibenefícios que garantem preços acessíveis e uma agenda de consultas eficaz, um exemplo disso, é a SecureCard, que só neste ano de 2023 pretende credenciar 300 mil cartões.

“Em um universo em que os planos de saúde não conseguem atender a grande maioria da população por seus altos custos, a SecureCard vem para universalizar saúde de qualidade com baixo custo, agregando descontos em consultas e exames, em todas as especialidades médicas e assim resgatando dignidade, mostrando que a população pode ter atendimento de qualidade sem pagar altos valores”, afirma Iuri Leite, CEO e fundador da empresa.

Gastos catastróficos são aqueles que ultrapassam uma proporção da renda ou da capacidade de pagar dos cidadãos, podendo contribuir para o empobrecimento e dificultar o acesso à saúde. Diferentes estudos têm apontado que esse porcentual de comprometimento perigoso pode ser de 20%, 30% ou 40% da capacidade de pagamento (gasto total menos as despesas com alimentação).

“Cada vez mais os brasileiros estão buscando alternativas acessíveis à saúde, mas fugindo dos tradicionais convênios, que mensalmente cobram preços cada vez mais altos. Com os planos do nosso cartão, o cliente paga só a mensalidade e consegue planejar quais consultas e exames deseja realizar garantindo atendimento eficaz com baixo investimento”, completa Leite.

No Brasil, apenas 1% dos domicílios atingiu o limite máximo da capacidade de pagamento, mas, trocando em números, trata-se de 1,6 milhão de pessoas que têm esse nível de despesa com saúde. O maior índice de comprometimento foi encontrado no Centro-Oeste do País, que atingiu 8% dos domicílios com 20% ou mais da renda engessada. O menor foi registrado na Região Norte, 5%. O Sudeste ficou na média nacional, com 7%.

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