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Ansiedade e depressão são as doenças mais comuns e um acompanhamento contínuo é sempre importante

por Redação
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Na última terça-feira,10 de outubro, comemorou-se o Dia Mundial da Saúde Mental, data instituída em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental para chamar a atenção para um tema de grande importância para a saúde e o bem-estar de todas as pessoas.

As preocupações com a saúde mental se intensificaram nos últimos anos em razão do ritmo acelerado, das situações de estresse e de diversas dificuldades do dia a dia, o que fez com que muitas pessoas desenvolvessem transtornos mentais, sendo os mais comuns a ansiedade e a depressão. A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 450 milhões de pessoas vivam com depressão, representando 5% da população mundial. Circunstâncias como a pandemia de covid-19 agravaram o quadro e trouxeram mais preocupações a respeito da doença.

“A ansiedade e a depressão são os transtornos mais vistos na sociedade hoje em dia, até por conta da sociedade em que vivemos, tendo relação com possíveis perdas, cobranças, algum cenário adverso no trabalho ou na vida cotidiana, como aconteceu no caso da pandemia, por exemplo. Ainda há possibilidade de se estar envolvidas questões genéticas, que podem concernir episódios traumáticos ou casos vindos da infância, por exemplo, ou até mesmo relacionado ao ambiente em que o indivíduo vive, viveu ou foi criado. São múltiplas as causas a estarem envolvidas”, explica Marina Balieiro, psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos.

A especialista afirma que a adoção de hábitos saudáveis e um acompanhamento constante sobre as questões de saúde mental são essenciais para evitar o aparecimento da doença. “Se a pessoa tiver um hábito de vida saudável, praticar atividade física e conseguir expor e verbalizar as situações da vida e as dificuldades existentes, ainda que apenas com amigos, já é um primeiro passo importante. Mas é importante procurar um psicólogo e a terapia também pode ajudar muito nesse processo”, detalha.

Em alguns casos, um especialista, seja psicólogo ou psiquiatra, também poderão ficar atentos caso o quadro exija medidas mais severas. “No caso de diagnóstico da doença, o médico psiquiatra pode orientar e identificar se o uso de uma medicação e qual delas pode ser necessário”, explica.

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