terça-feira, dezembro 3, 2024
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O que pode ser feito para aprimorar os serviços de Telemedicina no Brasil

por Allan Conti
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Muito utilizada durante o período de pandemia, a telemedicina tem provado seu poder de permanência e segue conquistando adeptos no Brasil. Para se ter uma ideia, dados do Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) indicam que, em 2022, a teleconsulta foi realizada por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros em todo o país.

À medida que esse recurso ganha espaço, é preciso que os provedores de saúde acompanhem, com um olhar atento, as principais necessidades que envolvam melhorias no atendimento clínico, seja nos consultórios físicos ou virtuais.

Isto porque, com o crescimento da digitalização do setor, os pacientes esperam acompanhamentos com experiências ainda mais personalizadas e assertivas. Assim, atender a essas expectativas tem sido decisivo para as instituições, sobretudo para aquelas que atuam na modalidade de teleconsulta.

Fatores fundamentais para a otimização dos serviços de Telemedicina no Brasil

Diante do avanço e da oferta variada de ferramentas para consultas virtuais, a conveniência torna-se um diferencial para os pacientes, seja para aqueles já habituados aos recursos digitais ou, até mesmo, para as pessoas que apresentam mais dificuldades no uso de tecnologias.

Desta forma, é importante que, desde o primeiro clique para agendar a consulta, passando pelo momento de contato com o prestador de saúde e, por fim, ao acessar as informações após o encontro, o paciente tenha uma experiência única, prática, intuitiva e ágil. Isso reverbera diretamente na qualidade do serviço, fator inegociável durante todo o cuidado clínico.

Este processo pode ser potencializado ao ser acompanhado de outras soluções inovadoras, como as de suporte à decisão clínica (SDC). A partir delas, os profissionais da saúde têm em mãos informações valiosas e atualizadas que auxiliam nas tomadas de decisões mais assertivas. Desta forma, o acesso a conteúdos pautados em evidências científicas confere maior credibilidade e, consequentemente, mais excelência às consultas, tanto aos médicos, quanto aos pacientes.

Neste contexto, para que as equipes clínicas atendam adequadamente a essas demandas, é necessário que o contato com esses materiais seja estimulado desde a formação do profissional, ainda nas universidades de medicina. Assim, ao iniciar a vida profissional, o médico contará com uma sólida base de conhecimento, além de uma visão crítica e analítica fundamental para a prática da Medicina Baseada em Evidências (MBE), principalmente em meio ao avanço da transformação digital na saúde.

Paciente sempre em primeiro lugar

Todos esses fatores, de conveniência, qualidade e acesso a recursos, são elementos que corroboram para que o paciente possa tenha uma assistência individualizada, conforme a sua condição clínica e no momento em que desejar.

E as ferramentas de suporte à decisão clínica são determinantes neste processo, ao permitirem o acesso a um variado catálogo de conteúdos clínicos. Em consequência disto, os médicos conseguem observar e determinar com maior precisão as necessidades distintas de cada paciente, apoiando na redução de erros de diagnósticos, na identificação do tratamento mais adequado e, até mesmo, nos remédios ideais e nos possíveis riscos de interações medicamentosas.

Segurança de dados: fator fundamental na saúde

Para além do atendimento mais próximo, em uma sociedade ainda mais digital, a cibersegurança torna-se um ponto de extrema relevância. Inclusive, segundo Estudo Global de Cibersegurança em Saúde 2023, com a participação de 1,1 mil profissionais de TI do setor, 78% dos entrevistados vivenciaram pelo menos um incidente de cibersegurança no último ano.

Na Telemedicina e em todo corpo de saúde que lida a todo momento com dados sensíveis, cabe aos provedores adotarem medidas para proteger os pacientes, garantindo sempre um atendimento seguro e de qualidade.

O fato é que a digitalização no setor deve seguir a passos largos. Por conta disto, é preciso que as organizações e desenvolvedores de software de teleconsultas sigam atentos aos feedbacks dos usuários, para, assim, otimizar ainda mais os serviços. Já com relação aos profissionais de saúde, é imprescindível que se mantenham atualizados e procurem por soluções baseadas em evidências, aprimorando o atendimento e proporcionando o melhor cuidado ao paciente

Muito utilizada durante o período de pandemia, a telemedicina tem provado seu poder de permanência e segue conquistando adeptos no Brasil. Para se ter uma ideia, dados do Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) indicam que, em 2022, a teleconsulta foi realizada por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros em todo o país.

À medida que esse recurso ganha espaço, é preciso que os provedores de saúde acompanhem, com um olhar atento, as principais necessidades que envolvam melhorias no atendimento clínico, seja nos consultórios físicos ou virtuais.

Isto porque, com o crescimento da digitalização do setor, os pacientes esperam acompanhamentos com experiências ainda mais personalizadas e assertivas. Assim, atender a essas expectativas tem sido decisivo para as instituições, sobretudo para aquelas que atuam na modalidade de teleconsulta.

Fatores fundamentais para a otimização dos serviços de Telemedicina no Brasil

Diante do avanço e da oferta variada de ferramentas para consultas virtuais, a conveniência torna-se um diferencial para os pacientes, seja para aqueles já habituados aos recursos digitais ou, até mesmo, para as pessoas que apresentam mais dificuldades no uso de tecnologias.

Desta forma, é importante que, desde o primeiro clique para agendar a consulta, passando pelo momento de contato com o prestador de saúde e, por fim, ao acessar as informações após o encontro, o paciente tenha uma experiência única, prática, intuitiva e ágil. Isso reverbera diretamente na qualidade do serviço, fator inegociável durante todo o cuidado clínico.

Este processo pode ser potencializado ao ser acompanhado de outras soluções inovadoras, como as de suporte à decisão clínica (SDC). A partir delas, os profissionais da saúde têm em mãos informações valiosas e atualizadas que auxiliam nas tomadas de decisões mais assertivas. Desta forma, o acesso a conteúdos pautados em evidências científicas confere maior credibilidade e, consequentemente, mais excelência às consultas, tanto aos médicos, quanto aos pacientes.

Neste contexto, para que as equipes clínicas atendam adequadamente a essas demandas, é necessário que o contato com esses materiais seja estimulado desde a formação do profissional, ainda nas universidades de medicina. Assim, ao iniciar a vida profissional, o médico contará com uma sólida base de conhecimento, além de uma visão crítica e analítica fundamental para a prática da Medicina Baseada em Evidências (MBE), principalmente em meio ao avanço da transformação digital na saúde.

Paciente sempre em primeiro lugar

Todos esses fatores, de conveniência, qualidade e acesso a recursos, são elementos que corroboram para que o paciente possa tenha uma assistência individualizada, conforme a sua condição clínica e no momento em que desejar.

E as ferramentas de suporte à decisão clínica são determinantes neste processo, ao permitirem o acesso a um variado catálogo de conteúdos clínicos. Em consequência disto, os médicos conseguem observar e determinar com maior precisão as necessidades distintas de cada paciente, apoiando na redução de erros de diagnósticos, na identificação do tratamento mais adequado e, até mesmo, nos remédios ideais e nos possíveis riscos de interações medicamentosas.

Segurança de dados: fator fundamental na saúde

Para além do atendimento mais próximo, em uma sociedade ainda mais digital, a cibersegurança torna-se um ponto de extrema relevância. Inclusive, segundo Estudo Global de Cibersegurança em Saúde 2023, com a participação de 1,1 mil profissionais de TI do setor, 78% dos entrevistados vivenciaram pelo menos um incidente de cibersegurança no último ano.

Na Telemedicina e em todo corpo de saúde que lida a todo momento com dados sensíveis, cabe aos provedores adotarem medidas para proteger os pacientes, garantindo sempre um atendimento seguro e de qualidade.

O fato é que a digitalização no setor deve seguir a passos largos. Por conta disto, é preciso que as organizações e desenvolvedores de software de teleconsultas sigam atentos aos feedbacks dos usuários, para, assim, otimizar ainda mais os serviços. Já com relação aos profissionais de saúde, é imprescindível que se mantenham atualizados e procurem por soluções baseadas em evidências, aprimorando o atendimento e proporcionando o melhor cuidado ao paciente

Allan Conti, diretor comercial da Wolters Kluwer Health no Brasil.

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