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Hospital Sírio-Libanês e Aché iniciam terceiro protocolo de pesquisa da Coalizão COVID Brasil

por Redação
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O Hospital Sírio-Libanês, por meio da Coalizão COVID Brasil e em parceria com o Aché Laboratórios, iniciará protocolo de pesquisa para avaliar o impacto do medicamento dexametasona em pacientes graves em ventilação mecânica nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Serão inclusos nessa pesquisa apenas os pacientes que apresentarem síndrome do desconforto respiratório agudo por Covid-19.

Os pacientes que participarem da pesquisa vão receber o medicamento dexametasona, que faz parte de uma classe de drogas chamada corticoide. Os mesmos demonstraram anteriormente ajudar a reduzir a duração do uso de ventilação mecânica em pacientes com síndrome de desconforto respiratório agudo. “A avaliação agora é entender como esse medicamento pode ajudar pacientes com essa síndrome provocada pela COVID-19”, explica Luciano Cesar Azevedo, superintendente de Ensino do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa.

Para este protocolo de pesquisa, além da dexametasona, o Aché destinou um apoio financeiro para realização da logística de entrega do medicamento a todos os centros de pesquisa participantes e contratação dos seguros para os participantes. Este seguro fornece cobertura e tranquilidade para quaisquer necessidades médicas durante e após o término do estudo. Além disso, os centros de pesquisa também receberam equipamentos de proteção individual – EPI´s – e álcool em gel. Segundo o Diretor Médico do Aché, Dr. Stevin Zung, “o Aché está participando com diversas formas de auxílio para a população e para a comunidade médica neste momento de pandemia, e o incentivo a pesquisas clínicas como essa é uma das grandes frentes de atuação para tratarmos e controlarmos o quanto antes a COVID-19”

A pesquisa terá dois braços, sendo que um deles usará a dexametasona e o outro, o tratamento padrão da instituição, que não deve incluir o uso de corticoides. Dessa forma, será possível fazer a comparação entre os resultados obtidos pelos dois grupos.

A pesquisa avaliará 300 pacientes e, além do Sírio-Libanês, contará com o apoio dos demais hospitais e entidades que formam a Coalizão COVID Brasil, entre eles Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e também a Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) e o Ministério da Saúde. Os primeiros resultados devem sair em dois meses.

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