segunda-feira, maio 19, 2025
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Biomm fecha 1º trimestre de 25 com receita líquida de R$ 39,6 milhões

Companhia apresentou ganho significativo de market share no mercado de insulinas no período

por Redação
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A Biomm, empresa pioneira no setor de biomedicamentos no Brasil, registrou receita líquida de R$ 39,6 milhões no 1T25, variação positiva de 3% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 38,6 milhões). O crescimento refere-se, principalmente, ao maior volume de vendas da insulina Glargilin, produzida pela fábrica em Nova Lima (MG).

“No primeiro trimestre deste ano, ganhamos participação no mercado de medicamentos para diabetes e seguimos fortalecendo o nosso portfólio, no sentido de ampliar o acesso aos tratamentos de doenças crônicas e nos posicionar como um dos principais players do setor biofarmacêutico do país”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Na franquia de Diabetes, Glargilin cresceu bem acima do mercado tanto no canal público quanto no privado e, com isso, atingiu 34,9% de participação no segmento de insulina glargina no período. Já no segmento de insulinas humanas, as vendas de Wosulin cresceram 185,8% no 1T25, ante o 1T24, em virtude do abastecimento da rede pública de saúde.

O lucro bruto da Biomm no 1T25 foi de R$ 7,3 milhões, representando uma redução de 14% comparado ao 1T24 (R$ 8,5 milhões) devido ao mix de vendas e aumento dos custos dos produtos. As despesas gerais e administrativas somadas com despesas de vendas e outras despesas consolidadas totalizaram R$ 20,2 milhões no 1T25 – uma redução de 23% em relação ao 1T24 (R$ 26 milhões).

Já o EBITDA consolidado apresentou valor negativo de R$ 10,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, incremento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 14,7 milhões negativos). A variação é reflexo da diminuição das despesas de vendas e administrativas e aumento de 3% na receita líquida.

Ao final do 1T25, o saldo da dívida a ser quitado até o fim de 2025 era de R$ 34,4 milhões, enquanto o caixa e aplicações financeiras registrou R$ 123,2 milhões. A companhia segue na gestão contínua do fluxo de caixa e perfil de endividamento, atenta às necessidades de financiamento das atividades.

Ampliação do acesso à insulina no sistema público de saúde

A Biomm assinou, neste mês, o termo de compromisso da Parceria de Desenvolvimento Produtivo de insulina glargina com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a biofarmacêutica Gan&Lee, maior produtora de insulina glargina na China e parceira da Biomm, e o Ministério da Saúde.

A parceria, que terá duração de 10 anos, envolve desenvolvimento, transferência de tecnologia e capacitação produtiva e tecnológica para a produção completa da insulina glargina no país, visando atender às demandas do Sistema Único de Saúde. O volume previsto para fornecimento é de aproximadamente 20 milhões de carpules (refis) de insulina glargina ao SUS no primeiro ano da parceria.

Diversificação de portfólio

Focada na ampliação do acesso da população a tratamentos avançados para doenças crônicas e na contribuição para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, a Biomm acaba de lançar o medicamento oncológico bevacizumabe (Bevyx). O biomedicamento, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é indicado para tratamento de câncer de pulmão, colorretal, mama, rins e colo de útero. Bevyx é produzido pela Bio-Thera, empresa de alta tecnologia biofarmacêutica parceira da Biomm, com sede na China.

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