Fundada há mais de 40 anos para prestar assistência médico-hospitalar e odontológica, a Camed Saúde enfrentou um grande desafio no início de 2020: oferecer atendimento de saúde preventiva e focar no bem-estar e na saúde de seus beneficiários em meio ao isolamento social forçado pela pandemia.
Segundo a diretora de promoção e assistência à saúde da Camed, Emanuella Faheina, esse foi o ponto de ruptura para a telemedicina. “Os lockdowns deram o empurrão necessário para adotarmos o uso do atendimento remoto. Sem esse cenário, levaríamos anos para isso, mesmo já possuindo a tecnologia necessária. Parecia algo distante, com muitas questões regulatórias e limitações, como o desconhecimento e a resistência de muitos usuários”, comenta.
Agora, dois anos depois, a Camed Saúde colhe os frutos do investimento na telemedicina, resultado de uma parceria com a Docway, empresa brasileira pioneira em soluções de saúde digital. Desde a implantação do projeto, a operadora contabilizou um saldo positivo de 34,9 mil atendimentos. Apenas na área de telepsicologia, a Camed saltou de 100 atendimentos em 2021 para mais de 4.000 até junho deste ano, aumento de 4.000%.
“Muitos não buscavam acompanhamento psicológico por puro tabu, algo que não se sustenta em uma linha de cuidado pessoal. A telemedicina quebrou essa barreira para as pessoas que não queriam ser vinculadas a um tratamento psicológico”, aponta. Além da psicologia, a telemedicina da Camed Saúde cobre outras 24 especialidades, entre elas medicina do trabalho e pediatria.
O serviço ainda auxiliou os beneficiários com esclarecimentos sobre as doenças, condução e acompanhamento via telefone e vídeo, de emergências e urgências, orientações sobre preparo para exames, monitoramento de casos suspeitos e encaminhamento para a rede credenciada. “Se funcionou para a Covid-19, por que limitar esta ferramenta? Deixa-se uma porta aberta para que a pessoa tire dúvida antes de procurar um hospital, fazendo um serviço de transbordo”, completa Emanuella.
