quinta-feira, novembro 21, 2024
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Novos modelos de negócios impulsionam a oferta de serviços de saúde

por Redação
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O ecossistema de saúde está passando por um processo de digitalização intenso, aplicações e modelos de negócios inovadores, criação de clusters, disrupções científicas, que podem levar a melhores resultados para os pacientes, maior eficiência da indústria e do sistema público e privado, além da maior protagonismo no mercado por parte das healttechs que estão na vanguarda desta nova revolução da saúde.

Esse assunto foi discutido no último painel do Fórum Saúde Digital, promovido pela TI Inside e Saúde Digital News, nesta segunda-feira., 20, que teve como tema “Ecossistema, marketplace, healthtech e inovação”.

Priscila Siqueira, líder do Gympass no Brasil, contou como a empresa saiu de uma companhia de benefícios de atividades físicas para uma organização  de bem -estar, que oferece todos os pilares que envolve a saúde física, mental, organização financeira, nutricional  e acesso como plano corporativo com várias modalidades de adesão

“Este programa de bem-estar proposto pela empresa colocou num mesmo local  todas as possibilidades de  atividades de bem-estar e oferece diferentes formas como os colaboradores de uma empresa podem atingir este intuito”, explicou a executiva, acrescentado que estão abertos a novas parcerias para aumentar esse rol de serviços. 

Lasse Koivisto, CEO e sócio da healthtech Prontmed, mostrou que a ferramenta certa para chip in é o prontuário eletrônico, pois ali está o repositório dos dados de saúde, e se uma ferramenta correta ajuda a colocar os dados de forma certa auxilia o profissional de saúde e as empresas conectas terão um ganho. “Basicamente desenvolvemos  uma ferramenta baseada em tecnologia e semântica clínica com padrões, comunicando dados da melhor forma possível, voltado para cada especialidade e com usabilidade.”, contou o executivo.

“Acreditamos que a ferramenta do prontuário é para usabilidade facilitada pela tecnologia. Tudo isso traz de volta a discussão dos dados, pois somos um grande provedor de dados.  Nosso modelo de negócios é um modelo baseado em dados, UBP – UBP –Usage Based Pricing – cobra pela transação de dados e é  alinhado com outros modelos de negócios, e entregamos dados para que o cliente entregue o serviço dele da melhor forma possível”, informou Koivisto.

“Do ponto de vista do marketplace o melhor é a rede que se forma em torno de uma marca, e no nosso caso como o dado gera um efeito de rede para entregar o melhor serviço. Muitas empresas fazem bom uso dos dados, pois uma boa curadoria gera bons negócios”, finalizou. 

Renato Velloso, CEO do dr.consulta, contou que a empresa hoje é um ecossistema completo de saúde, de atenção primária e secundária e embora não tenha nascido dessa forma, mas teve sempre como propósito levar saúde acessível às pessoas que não poderiam esperar por atendimento ou dinheiro para saúde privada.

“Ao longo dos anos com várias experiências de médicos e pacientes, criamos camadas para tornar esta operação eficiente, levando saúde de qualidade com baixo custo e ao mesmo tempo suprir essa necessidade das pessoas. Fazemos nossos exames e integramos os dados e  somos totalmente verticalizados e essencialmente movidos a dados”, informou.

Dr. Renato conta que a empresa possui um sistema unificado do prontuário, do exame ao diagnóstico e depois foi incorporando outras camadas como a telemedicina  e culminando com um plano de saúde próprio, um  ecossistema completo.

Com a popularização dos e-commerces e o grande número de ofertas virtuais, o marketplace  para a área saúde surgiu para oferecer produtos ou serviços em um mesmo espaço. No caso do dr. Consulta, o marketplace surgiu para  comercializar serviços de saúde.

A combinação de qualidade e preço acessível decorrentes do uso de dados e inteligência artificial, permitiu atendimento personalizado e embasa as decisões que vão desde a inteligência de mídia e segmentação da base de clientes até ofertas e monitoramento de qualidade e satisfação do consumidor.

“Como possuímos os dados  fundamentais temos uma coordenação de informações sobre a  saúde dos pacientes que nos permite integrar em qualquer parte do Brasil ou do mundo , o acesso a estas informações médicas. Hoje entendemos que o paciente está no centro da questão e ele juntamente com o médico possuem todos os  dados necessários para o melhor  atendimento, mesmo que o perfil de nossos pacientes não seja de referência médica. Hoje o profissional de saúde da companhia é remunerado pelo desfecho clínico o que denota esta abordagem mais humana e  centrada no paciente “, explicou.

Ele ressaltou  que o dr consulta coleta e processa milhões de dados de seus pacientes. A meta é se transformar num ecossistema capaz de usar esses dados para gerar valor na cadeia da saúde.

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