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Johnson & Johnson MedTech lança app gratuito para tratar obesidade

por Redação
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A Johnson & Johnson MedTech disponibilizará a partir deste mês o app gratuito Bari +, que conectará o paciente com seu médico cirurgião e equipe multidisciplinar ao longo da jornada para o tratamento da obesidade, da primeira consulta até o acompanhamento pós cirúrgico. Inédita no país, a solução desenvolvida pela empresa Cuco Health, do grupo Raia Drogasil, e oferecida de forma exclusiva pela Johnson & Johnson MedTech, servirá como um hub digital que visa melhorar a experiência do paciente, oferecendo uma visão de todas as etapas da trilha que ele seguirá, suportando-o com ferramentas como calendário para acompanhamento de consultas e exames, materiais informativos e educacionais sobre a obesidade e as doenças correlacionadas, acompanhamento de peso, entre outros benefícios.

A proposta do Bari + é ajudar tanto o paciente como o médico a construírem uma relação desde o primeiro contato, para que a jornada de tratamento seja acompanhada de forma sinérgica entre ambos e toda a equipe envolvida. O cirurgião bariátrico titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e coordenador de cirurgia robótica na Santa Casa de Porto Alegre, André Bigolin, ajudou na criação da solução que, segundo ele, democratizará o acesso às informações sobre a obesidade, colocando o paciente no centro do cuidado durante o tratamento.

“Desenvolvemos [o Bari+] com o conceito de protagonismo em mente. É comum o paciente se manter passivo ao longo da jornada de tratamento da obesidade, mas o Bari + coloca a tecnologia a favor dele, facilitando o fluxo de informações e deixando o cuidado mais fluido e dinâmico com etapas baseadas na gameficação, o que ajuda a aumentar o seu engajamento”, diz Bigolin.

Para a equipe médica, algumas das vantagens do aplicativo é ter o acompanhamento e a interação do paciente no tratamento de ponta a ponta, já que com o uso da tecnologia o contato entre ele e o médico é mais rápido e prático, otimizando o trabalho do profissional de saúde, que consegue por meio da coleta de dados e percepções ter uma melhor gestão da sua clínica e suporte aos pacientes, mantendo a qualidade do atendimento com ações focadas na necessidade de cada caso. “Esses fatores ajudam o paciente a se manter no tratamento mesmo após a realização da cirurgia bariátrica, evitando reincidências de ganho excessivo de peso e melhorando os desfechos clínicos”, afirma Bigolin.

Aplicativo desenvolvido por especialistas e pacientes

O Bari + foi desenvolvido por um grupo multidisciplinar que contou com pacientes e mais de dez cirurgiões bariátricos membros da SBCBM e faz parte de uma das iniciativas da Johnson & Johnson MedTech para acelerar a transformação digital na saúde.

Para o paciente, a interface garantirá a visualização completa desde a primeira consulta até a cirurgia bariátrica, com materiais informativos e educativos; acompanhamento da evolução do peso e Índice de Massa Corporal (IMC); visualização do seu histórico; calendário de exames, autorização de cirurgia e agendamentos; possibilidade de cadastrar lembretes para beber água, fazer sua refeição, tomar seus medicamentos, dias de consultas; entre outros.

Já a versão do médico traz dados com o status e a evolução dos pacientes ao longo da jornada de tratamento, que ajudarão na tomada de decisão, podendo cadastrar protocolos e exames; enviar materiais personalizados; entre outras funcionalidades.

Dados da Obesidade 

Mundialmente, a obesidade é considerada a causa principal de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, e tem um impacto direto em cerca de 168 mil mortes por ano, no Brasil. Cerca de 57% da população brasileira lida com excesso de peso, enquanto uma a cada quatro pessoas sofre com a obesidade. São números que cresceram nos últimos anos e, de acordo com o estudo “A Epidemia de Obesidade e DCNT — causas custos e sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS)”, 68% da população poderá estar com sobrepeso até 2030. A mesma pesquisa diz ainda que o gasto anual direto com doenças relacionadas à obesidade e ao excesso de peso, no SUS, é da ordem de R$ 1,5 bilhão.

Além do alto impacto nos custos de saúde pública e de ser uma das condições mais prevalentes e preocupantes no mundo, a obesidade pode trazer complicações à vida do paciente, como dificuldades para dormir, dores nas costas e articulações, problemas respiratórios, entre outros. Estima-se que a pessoa obesa leve em torno de seis anos entre a primeira tentativa para perder peso e a primeira conversa com um profissional de saúde especialista para buscar um tratamento, como a cirurgia bariátrica.

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