Buscando facilitar a toma de decisão clinica, a inserção de protocolos e alertas conforme regras estabelecidas, a Philips está aperfeiçoando seu sistema de gestão em saúde Tazy, com a inclusão da ferramenta denominada Suporte à Decisão Clínica (SDC) – Mentor, classificada como um degrau importante dos assim chamados “clinical pathways”.
Ele sugere ações a partir de cadastros preestabelecidos no sistema pela própria instituição, os quais determinam os caminhos clínicos que médicos, enfermeiros ou outros profissionais podem seguir no melhor atendimento ao paciente. Se um paciente apresentar algum indicador de sinal vital alterado, como temperatura elevada, é possível definir um protocolo de cuidado específico para esta situação. Assim que o sistema reconhece esta condição no paciente, automaticamente aparece uma tela do Mentor com a sugestão de cuidado, que pode ser aceita ou não pelo profissional. O diferencial é que a própria organização define quais são as variáveis e os limites de valor de acordo com as suas práticas, proporcionando flexibilidade.
O Mentor é um espécie de conselheiro que possibilita o cuidado sistematizado, favorecendo que todos os profissionais sigam a mesma prática e seus maiores benefícios são a padronização, a redução de tempo e aumento da qualidade dos processos, o que representa maior eficiência operacional, menos desperdício e redução de custos e erros.
De acordo com o dr. Luiz Arnoldo Haertel, diretor Médico da Philips, para atingir de forma plena a implementação de ferramentas de SDC é imprescindível que as instituições utilizem as ferramentas básicas do Prontuário Eletrônico do Paciente. Essa adoção é a base de tudo, pois a informação estruturada é a melhor forma de obter dados confiáveis que poderão ser vinculados a outros, norteando assim a conduta dos tomadores de decisão.
Haertel ainda destaca que o Mentor apoia as instituições que buscam certificações. Pode-se tomar como exemplo as exigências da HIMSS – organização global sem fins lucrativos, focada em melhorar a saúde por meio de TI – para o alcance do título de “Hospital Digital”, cujos requisitos estabelecem que é necessário ter sistemas de apoio à decisão clínica que proponham condutas para os profissionais por meio de documentação clínica. “A medicina evolui dia após dia para o mundo digital integrado e inteligente, revolucionando a capacidade de entrega de uma saúde com mais qualidade e eficiência pelos profissionais clínicos”, conclui.
A implementação de ferramentas de Suporte à Decisão Clínica (SDC) colabora na redução dos riscos inerentes aos processos clínicos assistenciais. Entre os principais objetivos da sua utilização está a padronização de práticas clínicas a fim de melhorar cada vez mais os processos relacionados à saúde, organizando e disponibilizando em tempo real o conhecimento pertinente a um determinado processo assistencial.