A Farmácias Pague Menos (PGMN3), segunda maior rede de farmácias do Brasil e a primeira a estar presente em todos os estados da Federação, acaba de anunciar um dos melhores resultados dos últimos anos. No terceiro trimestre de 2024, o lucro líquido da companhia chegou a R$ 53,9 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 0,4 milhão registrado no mesmo período do ano anterior. A margem líquida por sua vez atingiu o patamar de 1,5% da receita bruta, incremento de 1,5p.p. em relação ao 3T23. Já o EBITDA ajustado totalizou R$ 190,7 milhões, crescendo 32,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com isso, a companhia atingiu margem EBITDA de 5,4%, recorde histórico de rentabilidade operacional para um 3º trimestre do ano. Já o crescimento mesmas lojas (SSS) foi de 13,6%, com lojas maduras aumentando quase o triplo da inflação do período, chegando a 12,7%.
“Os resultados coroam um trabalho intenso focado no processo de renovação e de mudança nas nossas operações ao longo dos últimos meses. Nossa evolução operacional e captura acelerada das sinergias com Extrafarma impactaram de forma muito positiva a nossa rentabilidade e geração de caixa”, explica Jonas Marques, CEO da Pague Menos. “Além disso, ampliamos nosso market share em todas as regiões do país, mesmo com a desaceleração do nosso processo de expansão orgânica. No nordeste voltamos a superar a marca de 20% de participação de mercado, a maior desde 2020. Já na região Sudeste tivemos crescimento médio por loja aproximadamente duas vezes maior que a média dos concorrentes. Todos esses indicadores evidenciam que estamos no rumo certo, e que os próximos meses seguiremos entregando crescimento robusto”, reforça.
A integração da Extrafarma, adquirida em agosto de 2022, gerou sinergias de R$ 234 milhões em bases anualizadas, 90% do topo do range projetado. O resultado foi alcançado principalmente em função da aceleração no crescimento de vendas e avanço na otimização do footprint da companhia. Até o final do 3T24, 111 lojas da Extrafarma foram convertidas em Pague Menos. Atualmente, a marca Extrafarma segue presente apenas nos estados do Amapá, Pará, Maranhão e Ceará. “A conversão de bandeiras tem se mostrado uma importante alavanca para incremento de vendas. Seguimos realizando testes nessas localidades para, eventualmente, ampliar a conversão de bandeiras”, explica Jonas.
O 3T24 também trouxe aceleração do ritmo de vendas, em linha com a tendência positiva observada desde o início do ano. A companhia registrou crescimento de 13,9% nas vendas totais, o maior ritmo registrado em sete anos (expurgando o 2T21, afetado pela pandemia da Covid-19). O desempenho se mostra ainda mais robusto se considerarmos fatores como a desaceleração inflacionária e o menor ritmo de expansão orgânica da rede. Grande parte da aceleração se deve à efetividade das “missões operacionais”, uma iniciativa implementada pelo novo CEO no início de 2024 para otimizar a operação de lojas, com foco em áreas como atendimento, processos, manutenção, precificação e estabilidade de TI.
Assim como nos outros trimestres, a gestão de capital de giro segue evoluindo em trajetória positiva, contribuindo diretamente para a desalavancagem financeira. O ciclo de caixa operacional atingiu 51 dias no 3T24, redução de 9 dias na comparação com o mesmo período do ano anterior. A dívida líquida por sua vez totalizou R$ 1,286 bilhão no 3T24, uma redução de R$ 74,9 milhões em relação ao trimestre passado. O índice de dívida líquida/EBITDA caiu para 2,2x, acumulando uma redução de 0,2x nos últimos 12 meses e de 0,9x desde o pico no 2T23, com projeção de encerrar o ano abaixo de 2,0x EBITDA. “A nossa trajetória de desalavancagem fica ainda mais evidente ao incluir a recomposição do contas a receber e parcelas pagas pela aquisição da Extrafarma, que absorveram parte da geração de caixa recente. Com esses valores, a alavancagem financeira foi reduzida de 3,8x no 3T23 para 2,8x no 3T24”, reforça o executivo.
O desempenho de vendas no trimestre foi alavancado por crescimento de 7,6% na quantidade de atendimentos, mesmo com a estabilidade na base de lojas, e aumento de 5,9% no ticket médio, acima da inflação. No conceito mesmas lojas, os atendimentos cresceram 7,2% — 6,7% no portfólio Pague Menos e 9,2% no portfólio Extrafarma —, refletindo aceleração em ambas as bandeiras. Parte do crescimento de volume decorre da atração de novos clientes, impulsionada por estratégias de marketing e CRM mais assertivas, especialmente nos canais digitais. A base de clientes ativos alcançou um recorde de 21,1 milhões nos últimos 12 meses, enquanto a parcela de clientes omnichannel chegou a 9,4%, 1,4 p.p. acima do período anterior.
Os consultórios farmacêuticos do Clinic Farma, uma iniciativa pioneira da Pague Menos lançada em 2016, registraram 1,9 milhão de atendimentos no período, atingindo a marca de 7 milhões realizados nos últimos 12 meses. O protagonismo da rede fica ainda mais evidente ao considerarmos o levantamento recente da Clinicarx, a maior plataforma de serviços de saúde para varejo farmacêutico, onde a Pague Menos figura com o maior volume de atendimentos no mercado, com uma produtividade de realização de serviços por loja 4,5 vezes superior ao segundo colocado do ranking, dentre redes com mais de 100 lojas.
“O compromisso com nossos pilares de atuação foi um fator importantíssimo para atingirmos os bons resultados desse período. Desde o início deste ano, todos os nossos colaboradores estiveram empenhados em melhorar ao máximo as frentes de atendimento; manutenção; processos; precificação; tecnologia e operação. Isso foi refletido não apenas em números, mas na qualidade final do trabalho de toda a nossa equipe, desde a oferta disponível para os clientes em qualquer plataforma; passando pelo ambiente de trabalho de toda a equipe até os resultados para os acionistas”, afirma Jonas. “Nada disso seria possível sem o claro propósito de sermos a melhor empresa do varejo farmacêutico, com a oferta dos melhores serviços em saúde”, conclui o executivo.
Pague Menos apresenta crescimento no 3 trimestre com lucro de R$ 53,9 milhões
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