Criada em 1999, a metodologia ONA – Organização Nacional de Acreditação comemora 700 instituições de saúde certificadas vigentes, um marco para melhoria da saúde no Brasil, por meio do aprimoramento da gestão, da qualidade e da segurança da assistência.
De acordo com o presidente da ONA, Cláudio Allgayer, o número é bastante significativo e representa o crescimento constante do aperfeiçoamento contínuo da cultura de segurança e representatividade da ONA dentro das Organizações. “Há quase 20 anos nossa preocupação é promover a melhoria dos serviços de saúde no Brasil. A metodologia visa que tenhamos, em cada tipo de serviço, requisitos não prescritivos que enriqueçam a gestão da qualidade e atenção ao paciente. Estimulamos que cada procedimento seja pensado e realizado visando a segurança do paciente. Uma forma prática de saber se as organizações se preocupam com essa cultura é verificar se ela possui o selo de acreditação, como o da Organização Nacional de Acreditação (ONA)”, afirma.
O total de serviços acreditados pela ONA é de 700 serviços, entre eles: 307 hospitais; 144 ambulatórios; 83 laboratórios; 74 diagnósticos por imagem, radioterapia e medicina nuclear; 34 hemoterapias; 16 Nefrologias e Terapias Renais Substitutivas; 7 Prontos Atendimentos; 10 Atenções Domiciliares; 7 Serviços de Manipulação, 4 Serviços Odontológicos; 3 Serviços de Dietoterapia; 4 Programas da Saúde e Prevenção de Riscos, 4 Processamentos de Roupas para Serviços de Saúde e 3 Serviços de Esterilização e Reprocessamento de Materiais.
“Visando cada vez mais a atenção e cuidado centrado do paciente buscamos aumentar esses números com mais dois serviços inclusos na nova versão do Manual de Acreditação das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde – 2018, sendo eles Serviços Oncológicos e Medicina Hiperbárica”, complementa Allgayer.
Fundada por entidades públicas e privadas do setor de saúde, a criação da ONA está ligada às mudanças que ocorreram após a Constituição de 1988, que definiu a saúde como um direito de todo cidadão, o que fez com que instituições e o governo passassem a se preocupar com a avaliação dos serviços oferecidos à população.