Uma nova indústria está nascendo nos Estados Unidos e promete revolucionar o transplante de órgãos ao redor do mundo: a biomanufatura, que combina escala industrial à produção de biotecnologia.
Nos prédios do Instituto Avançado de Manufatura Regenerativa (ARMI, na sigla em inglês), profissionais da Rockwell Automation, maior empresa do mundo dedicada à automação industrial e transformação digital, estão há seis anos trabalhando ao lado de pesquisadores e cientistas de todo o mundo na produção escalável de órgãos e tecidos humanos para transplantes e terapias clínicas.
A Rockwell Automation é um dos primeiros membros do instituto americano e fornecedor de toda a tecnologia que conecta sistemas de produção nos laboratórios, permitindo escalabilidade, padronização e documentação das pesquisas para aprovação com órgãos reguladores.
“Estamos realmente começando a ver o início de uma indústria bem aqui no estado de New Hampshire, construindo terapias que antes só existiam em laboratório,” afirma John Hatzis, consultor da Rockwell Automation.
Os primeiros protótipos de soluções para escala industrial já estão em operação. De acordo com Tom Bollenbach, CTO do ARMI, há protótipos sendo utilizados para produção de tecido humano, órgãos, como rim e fígado, e até mesmo para a produção de bolsas de sangue.
O processo de automação em escala industrial de biomateriais e medição de qualidade é apoiado por recursos computacionais de última geração da Rockwell Automation, baseados em tecnologias como Machine Learning, Deep Learning e Inteligência Artificial.
“Nós não estamos apenas fazendo ciência, mas estamos fazendo algo que é, sem dúvida, muito mais importante do que isso. Escalando ciência. Todos os pequenos módulos de hardware projetados e construídos de forma confiável. Todos esses softwares totalmente validados. Equipamentos de alto nível. Tudo isso veio da Rockwell Automation,” disse Dean Kamen, diretor-executivo da ARMI.