Kora Saúde lança projeto de inclusão e contrata refugiados

No Brasil, ingressar no mercado de trabalho é um desafio ainda maior para quem é refugiado. Segundo a pesquisa “Mercado de Trabalho para Pessoas Refugiadas no Brasil”, realizada pelo Colettivo em parceria com o Fórum Empresas com Refugiados, 55% das pessoas refugiadas estão desempregadas. Este cenário desafiador motivou a Kora Saúde, uma das principais redes hospitalares do país, a lançar o projeto “Inclusão sem Fronteiras”, com o propósito de oferecer oportunidades de emprego para refugiados, reconhecendo e valorizando suas habilidades e experiências únicas.

Desde o lançamento do projeto, a Kora já realizou 10 contratações de refugiados, contribuindo para a integração desses indivíduos na sociedade e no mercado de trabalho brasileiro. A empresa aderiu recentemente ao Fórum Empresas com Refugiados da ACNUR, demonstrando seu compromisso em ser uma força positiva na vida dos refugiados que buscam reconstruir suas vidas no Brasil.

A maioria dos refugiados contratados pela rede são originários da Venezuela, trazendo consigo uma riqueza de experiências e habilidades para a equipe. Eles desempenham papéis essenciais nas áreas administrativas e de apoio, como atendimento ao cliente e recursos humanos.

Magda Costa, coordenadora de Recrutamento e Seleção Corporativo da Kora Saúde, destaca a importância da diversidade para a empresa. “Cada unidade define suas metas de acordo com o contexto em que está inserida. A questão da diversidade é o primeiro benefício para a empresa, que passa a ter equipes com culturas diferentes e bilíngues.”

Uma dessas histórias inspiradoras é a de Alejandra Rojas Rosas, de 33 anos, que deixou Caracas há quatro anos devido a problemas econômicos e encontrou na Kora Saúde uma nova oportunidade. Alejandra, que agora atua como assistente de RH em uma filial da Kora Saúde no Espírito Santo, descreve o projeto como uma “bênção muito grande”, destacando o acolhimento e apoio que recebeu da empresa.

“O projeto para refugiados da Kora para mim foi uma bênção muito grande. O acolhimento foi muito ótimo”, comentou Alejandra, que continua buscando oportunidades para se desenvolver profissionalmente, frequentando cursos técnicos e se especializando na área.

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