O Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 dezembro, é o momento de comemorar os avanços conquistados e refletir sobre as ações das entidades e da sociedade para a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais de toda a população. Em consonância, a Hapvida NotreDame Intermédica atua diariamente para promover a diversidade e a inclusão.
As iniciativas da companhia voltadas à promoção dos direitos humanos falam por si: 69,7% das lideranças são mulheres, 48,8% dos colaboradores negros são líderes e 9,6% dos funcionários são LGBTI+. Além disso, desde 2021, a empresa obteve um aumento de 535% na quantidade de profissionais com deficiência. Para o diretor de Comunicação Corporativa e Diversidade da Hapvida NotreDame Intermédica, Ricardo Mota, os valores da instituição vão ao encontro do propósito de avançar como sociedade. “Seguimos com um trabalho ativo das lideranças e equipes e acompanhamos mensalmente a nossa evolução, motivados pelo objetivo de alcançar um ambiente mais diverso e inclusivo”, afirma.
Para o psicólogo do Centro Clínico de Jundiaí, Gilson Modesto, de 53 anos, o respeito com o qual sempre foi tratado é o seu maior motivo de orgulho. “Gosto muito da empresa porque ela trata a pessoa com deficiência como pessoa, sem focar em eventuais limitações. Em 16 anos de atuação, nunca fui discriminado em virtude da minha deficiência”, afirma, celebrando as adaptações realizadas em seu ambiente de trabalho para aprimorar a acessibilidade.
A Hapvida NDI conta atualmente com 75,5% de mulheres em seu quadro de colaboradores. Na instituição, 35% dos cargos de alta liderança são administrados pelo público feminino, superando o compromisso de 30% firmado junto ao Movimento Elas Lideram do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse número, comparado ao estudo “Panorama Mulheres 2023”, feito pelo Talenses Group com o Insper, aponta para um desempenho superior à média de 27% em todo o Brasil. As funções de média liderança são 70,4% desempenhadas por mulheres e, no total, a instituição tem 69,7% de lideranças femininas em território nacional.
Cristina Guerra, de 57 anos, faz parte dessa realidade. Diretora administrativo-corporativa, a colaboradora compartilha suas impressões diante da trajetória de crescimento profissional e pessoal dentro da instituição. “Já vivenciei e participei de mudanças consideráveis quanto à expansão da mulher na liderança. A diversidade é um dos pilares da nossa empresa e nos move, cada vez mais, a buscar o desenvolvimento de projetos internos com o objetivo de garantir equidade entre gêneros e a inclusão no cotidiano da companhia”, afirma.
Dentre os projetos citados pela diretora, está a ferramenta de denúncia de violência doméstica utilizada pelas colaboradoras e pela comunidade: o Canal da Mulher Hapvida NotreDame Intermédica, O canal Delas. A ferramenta objetiva suprir a necessidade de sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero. Utilizando a tecnologia, situações podem ser denunciadas pela própria vítima ou por terceiros. Para isso, basta acessar o link: Link. A plataforma – disponível 24 horas por dia, sete dias por semana – conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e rede de apoio e acolhimento.
Representatividade
Na Hapvida NDI, 62,4% do quadro geral é composto por pessoas negras, sendo que 48,8% dos colaboradores pretos e pardos são líderes, o que demonstra mais uma evolução do compromisso filiado ao Movimento Raça é prioridade do Pacto Global da ONU de aumentar a representatividade em todos os níveis de liderança. “Nos comprometemos com a meta de 50% de pessoas negras na liderança até 2030 e estamos perto dessa conquista”, relata Mota. De acordo com o Instituto Ethos, apenas 4,7% das pessoas pretas e pardas estão no quadro executivo das 500 maiores empresas do país.
Em relação aos funcionários LGBTI+, a empresa informa que são cerca de 9% do total de colaboradores. Dentre eles, está a auxiliar de farmácia Brenda Hellen Martins, uma das 147 pessoas transgênero da empresa. A colaboradora encontrou, na convivência com os colegas, um suporte para fortalecer sua identidade. “Tenho muito apoio de pessoas, como a minha gestão, e me sinto segura e feliz em saber que não estou sozinha em busca dessa construção da mulher que hoje eu tenho orgulho em ser. Estar em um lugar onde há cuidado, acolhimento e um ambiente seguro me deixa confiante e me dá esperanças. Fico muito feliz em fazer parte desse time que valoriza a diversidade e busca sempre o melhor”, relata Brenda.
Iniciativas voltadas aos direitos humanos
Além do Canal da Mulher, a Hapvida NDI disponibiliza para os funcionários cartilhas sobre: a importância do combate ao assédio e à discriminação, a relevância do respeito a pessoas com deficiência, além do combate ao racismo e à homofobia, promovendo pertinentes debates sobre diversidade e inclusão. Há ainda os Grupos de Afinidades, com encontros mensais que envolvem mais de 200 voluntários e uma governança de diversidade que inclui diretores e vice-presidentes para acompanhamento das ações, necessidade e priorização conforme definido pelo grupo e validado pela governança, afirma Felipe Moreno, colaborador responsável pela área.
A operadora faz parte de iniciativas como a Coalizão empresarial pelo fim da violência contra mulheres e meninas, Movimento Elas Lideram 2030, Movimento Raça é Prioridade, Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, ONU Mulheres, Pacto Global da ONU, Selo da Diversidade Étnico-Racial da Prefeitura de Salvador, REIS – Rede empresarial de Inclusão social, que é o Movimento pela Empregabilidade das Pessoas com Deficiência e o apoio do banco de talentos da TransEmpregos.