Como o IoT impacta a gestão hospitalar?

A EVOLV teve uma participação marcante na Feira Hospitalar 2024, a maior feira de hospitais da América Latina. Durante o evento, o CEO, Leandro Simões apresentou soluções que contribuem em  inovações tecnológicas no setor de saúde.

A empresa centrou sua palestra no tema: “Soluções IoT + IA para Facilities e Manutenção Hospitalar”. Durante a apresentação, foram compartilhados casos de sucesso em hospitais do Grupo Marista e do grupo OPY,  demonstrando como as tecnologias de facilities e manutenção preditiva estão revolucionando a gestão hospitalar, promovendo maior eficiência operacional e redução de custos.

O setor hospitalar enfrenta gargalos diários que vão de equipamentos parados, problemas no sistema de ar condicionado e até desperdício de produtos de limpeza. Para quem faz a gestão de facilities e manutenção, esses são pontos sensíveis, que interferem diretamente no bom funcionamento do complexo hospitalar. Os sensores não precisam de cabeamento e também funcionam por meio de rede de dados própria,  que não utiliza os sistemas de TI dos hospitais.

“Os prestadores de serviços que não são auxiliados por facilidades enfrentam diversos desafios. A gestão da qualidade das prestadoras é complexa. Um dos maiores problemas são as reclamações sobre a qualidade da limpeza ou falhas nos equipamentos. A área de facilities, cada vez mais integrada à estratégia de negócios dos hospitais, busca entender e melhorar continuamente os processos, trazendo dados relevantes para as decisões”, explica Leandro Simões, CEO da EVOLV.

Sensores nos banheiros levam a economia de até 40% de água e produtos de limpeza

Em uma operação hospitalar, a limpeza dos banheiros precisa ser exímia, afinal, vírus e bactérias transitam por esses locais e, um desafio diário do gestor, é direcionar os funcionários para os andares com mais demanda.

A EVOLV desenvolveu pequenos sensores com uma instalação muito simples, que monitora o fluxo de pessoas em tempo real, sem precisar de fios ou internet, utilizando apenas uma rede privada que conecta todos os sensores.

Com esses dados, é possível aplicar o conceito da limpeza sob demanda, ou seja, o sistema monitora o fluxo de pessoas pelo local e alerta os funcionários de maneira estratégica. Isso evita situações de banheiros sujos e falta de insumos e melhora a qualidade do local.

O projeto implantado pela EVOLV em parceria com o  grupo OPY no Hospital Delphina Aziz utiliza pequenos sensores de infravermelho para monitorar o fluxo de pessoas em ambientes e banheiros, e com isso, substituir as tradicionais rondas sequenciais de limpeza. Também foram instalados sistemas inteligentes de monitoramento da saúde de equipamentos, ajudando na manutenção preditiva. Com o auxílio de um sistema digital unificado, os aparelhos fornecem aos gestores contratantes um monitoramento em tempo real de fluxo de pessoas, performances de máquinas e, ainda, permite o controle de temperatura e umidade nos ambientes do hospital.

“Essa tecnologia também evita  o desperdício de tempo da equipe, água, papel e material de limpeza, conseguindo uma redução de 20% a 40% nos custos, mas deixando os banheiros sempre limpos” afirma Leandro Simões, CEO da EVOLV.

Sensores economizam R$ 260 mil de recarga de gás hélio em ressonância magnética

A tecnologia de manutenção preditiva é aplicável a qualquer tipo de equipamento. Utilizando sensores sem fio da EVOLV, é possível coletar dados sobre a vibração dos equipamentos e a temperatura da carcaça.

Com o monitoramento contínuo, algoritmos de inteligência artificial aprendem o modo normal de operação do equipamento e alertam a equipe de manutenção antes que ocorra uma falha, ajudando a evitar paradas inesperadas e economizando recursos.

No grupo Marista, por exemplo, os sensores da EVOLV foram instalados nos chillers ligados às máquinas de ressonância magnética. Com os alertas preditivos sobre a temperatura de entrada e saída da água nos equipamentos, os gestores de manutenção conseguiram economizar R$ 260  mil por ano com recarga de gás hélio, isso porque o sensor avisa o problema que causa o desperdício. “Os sensores geram dados para uma plataforma personalizada, que mostra as conexões em tempo real. A equipe recebe os alertas de que algo pode não estar funcionando corretamente e já age antecipadamente para fazer com que o equipamento não pare”, explica Leandro.

Disponibilidade de equipamentos e gestão de climatização

Os sistemas da EVOLV auxiliam na disponibilidade de equipamentos, facilitando o gerenciamento de entradas de geradores e falhas de equipamentos de maneira prática. Além disso, esses sistemas monitoram a climatização dos ambientes, registrando temperatura, umidade e pressão, tanto em áreas comuns do hospital quanto em áreas críticas como centro cirúrgico, UTI e pronto-socorro. “Os hospitais estão cada vez mais cheios, principalmente em picos de epidemias, como vimos em São Paulo recentemente. Grande parte da qualidade dos ambientes hospitalares se dá pela qualidade da climatização e os sensores podem auxiliar neste sentido,” afirma o CEO.

Hospital no norte do Brasil elevou pontuação de satisfação para 97% com sensores

Os resultados dessas soluções já são visíveis em diversos cases de sucesso. O maior hospital do Norte do Brasil, o Delphina Aziz, cliente da EVOLV, elevou em 7 pontos o NPS (Net Promoter Score) geral, subindo de 90% para 97%, um impacto significativo não apenas na limpeza, mas na eficiência geral do hospital. Além disso, a EVOLV foi reconhecida com o prêmio de principal tecnologia para facilities hospitalares do Brasil, destacando sua liderança no setor.

Com todas essas vantagens, a EVOLV reafirma seu compromisso de liderar a transformação digital no setor hospitalar, oferecendo soluções que promovem eficiência, sustentabilidade e segurança, sempre acompanhando seus clientes e identificando novas oportunidades de melhoria.

Crachá Inteligente

Além de monitorar o fluxo de pessoas, os crachás inteligentes permitem o controle automático da equipe, indicando quem chegou a determinado local, quem realizou a limpeza e quanto tempo levou. Esses crachás também monitoram os leitos, permitindo o controle da equipe de enfermagem e nutrição. “Também oferecemos outras soluções complementares, como o botão sem fio que pode ser colado na parede, permitindo o acionamento de emergência e abrindo um chamado direto para as equipes”, acrescenta Leandro.

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