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Estudo sobre câncer de mama triplo negativo discute a jornada de tratamento

por Redação
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No universo complexo da saúde, é fundamental entender as jornadas dos pacientes, especialmente quando se trata de condições desafiadoras, como as causadas pelo câncer de mama triplo negativo, que é um tipo específico de câncer de mama mais agressivo que frequentemente acomete pessoas abaixo dos 50 anos. Por este motivo, a MSD Brasil realizou um estudo para geração de dados locais que descreveu os padrões de tratamento da doença no setor privado brasileiro, inclusive sob o aspecto da utilização de recursos da saúde. O estudo se baseou em dados de uma base de dados do setor privado de saúde no Brasil, no qual foram identificados 49.635 pacientes com câncer de mama entre janeiro de 2012 e dezembro de 2017. Desses, 3.004 eram triplo negativo, em estágios iniciais ou localmente avançados (82,8%) ou metastáticos (17,2%). Neste estudo brasileiro, a média de idade das pacientes foi de 48 anos.

O estudo demonstrou que nos casos de doença metastática, a utilização de recursos de saúde foi 36% maior do que nos casos localizados ou em estágios iniciais, quando ainda é possível curar a doença. O tratamento do câncer triplo negativo no ambiente ambulatorial representou 81,5% e 68,5% dos custos totais para pacientes com diagnóstico precoce ou localmente avançado e metastático, respectivamente. Estes dados refletem a importância de reforçar estratégias para o diagnóstico precoce e tratamento adequado na doença inicial. Desta forma, é possível traçar um caminho para reduzir a mortalidade pelo câncer de mama triplo negativo e também otimizar a utilização de recursos de saúde.

“Nossa maior motivação para realizar o estudo foi entender a jornada do paciente com câncer de mama triplo negativo, considerando as altas taxas de mortalidade, o prognóstico e a falta de dados sobre a doença na população brasileira”, afirma Marcia Datz Abadi, Diretora Médica da MSD Brasil.

O câncer de mama triplo negativo é caracterizado pelas células cancerígenas não possuírem receptores de estrogênio e de progesterona, e não produzirem ou produzirem em excesso a proteína HER2. Estima-se que entre 10 e 15% de todos os casos de câncer de mama do mundo sejam triplo negativo. Ainda, 1 a cada 3 pacientes com este diagnóstico terá recorrência da doença em até três anos, o que é uma taxa maior de recorrência que os demais tipos de câncer de mama.

“Felizmente, nos últimos anos diversas tecnologias têm sido desenvolvidas para melhorar os desfechos do tratamento inicial deste tipo de câncer de mama. Desta forma, juntamente com esforços coletivos para disseminar estratégias de prevenção e rastreamento, caminhamos para um aumento das taxas de curabilidade desta doença”, completa Marcia.

Os resultados observados servirão como base para discussões com líderes de opinião e operadoras de saúde, destacando as necessidades médicas não atendidas e as principais barreiras ao tratamento.

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