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Brasil é o segundo país que mais vazou dados sensíveis na saúde

por Redação
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A medicina brasileira passou por grandes adaptações a partir da revolução tecnológica, que transformou a comunicação e o compartilhamento de informações envolvidas na prática dentro das instituições de saúde. Com isso, a vulnerabilidade desses dados chama a atenção; o Brasil ocupa a segunda posição entre os países com mais dados médicos vazados, segundo levantamento da ISH Tecnologia utilizando fontes abertas. Há 214 sistemas médicos expostos, o que representa 15% do total mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, que tem 20%.

“O destaque do Brasil na fragilidade de proteção de dados médicos revela a urgência de novas e melhores medidas de segurança. São elas que promovem aos pacientes mais confiança nas instituições de cuidado, que lidam com dados sensíveis e são tão necessárias para a manutenção de saúde pública e do bem-estar coletivo”, explica Lucas Passos, CTO da Nuria, healthtech brasileira pioneira no desenvolvimento de soluções digitais para melhorar a experiência do paciente.

Pensando nessa dor, o executivo da Nuria trouxe três dicas que podem ajudar a proteger as informações dos pacientes nas instituições de saúde:

Garantir a confidencialidade dos dados médicos

Algo que fortalece a relação dos pacientes nos profissionais e nas instituições de saúde é preservar a privacidade de dados sensíveis como resultados de exames e diagnósticos de consultas. Para o executivo, promover essa segurança faz com que a relação seja fortalecida; pois a confiança dos pacientes e credibilidade das instituições estão diretamente proporcionais, ou seja, a medida que uma cresce, a outra também aumenta.

Implementar medidas robustas de segurança da informação

A área médica virou um dos principais alvos dos hackers e, por isso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) se tornou tão importante para assegurar a regulamentação do uso das informações. Lucas analisa que esse é um desafio complexo para as empresas do segmento, que precisam garantir segurança e privacidade cibernética em seus softwares e aplicações.

Realizar uma abordagem proativa

Dessa forma, é possível ter uma boa detecção e respostas a possíveis ameaças cibernéticas, visando manter a integridade e a privacidade das informações médicas em todos os momentos. “Fazer uso de sistemas de controle que possam nos avisar quando alguma ameaça surgir ou quando os dados dos pacientes estiverem expostos faz toda diferença para o relacionamento do paciente com as instituições” finaliza o CTO da Nuria.

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