Diante do aumento dos níveis de estresse e depressão gerados pela incerteza do mercado e pela crise econômica, tornou-se evidente a necessidade de aumentar os esforços para melhorar a saúde mental dentro das empresas. Aquelas que adotaram medidas para combater esse cenário tiveram bons resultados até aqui e têm se mostrado capazes de aumentar a produtividade, com colaboradores mais satisfeitos e engajados.
No entanto, nem todas mantiveram as estratégias vivas ao longo do tempo. Uma das razões para o abandono das ações é a sensação de progresso demasiado lento na solução dos distúrbios dos funcionários. Pensando em otimizar esse tratamento, a Telavita, clínica digital de saúde mental com foco no setor corporativo, criou o Programa de Saúde Emocional (PSE), com tratamento por tempo determinado, resultados mensuráveis e mais rápidos.
Uma pesquisa global feita pela Headspace Health constatou que 71% das empresas implementaram iniciativas para melhorar a saúde mental dos colaboradores durante a pandemia, quando surgiu o alerta no mundo corporativo. Porém, apenas 25% delas mantiveram a estratégia ao longo dos dois últimos anos de recuperação da economia e retorno ao trabalho presencial.
Por isso, o PSE propõe um tratamento com tempo certo, baseado em três pilares: autocuidado, mapeamento populacional e consultas online. “O que nós propomos é um tratamento com resolução e desfecho. Nossos profissionais são rigorosamente selecionados e treinados para melhorar exatamente o que foi identificado no mapeamento, com protocolos personalizados para cada caso”, explica Milene Rosenthal, psicóloga e cofundadora da Telavita.
Entre os benefícios do programa para as empresas estão a diminuição do custo anual com plano de saúde e com reposição, recrutamento e treinamento anual, além do aumento da satisfação dos colaboradores. Outro destaque é a queda no número de afastamentos por problemas de saúde mental e o aumento da produtividade em até 35%. “Nossa avaliação do programa até agora é muito positiva. As empresas que adotaram o PSE tiveram em média 72% de melhora clínica dos colaboradores após a conclusão do programa e 44% de redução dos níveis dos transtornos mentais”, conta a psicóloga.
Segundo ela, os benefícios podem ser sentidos também no bolso. A cada R$ 1 investido em saúde mental, a empresa pode ter um retorno de R$ 16,21. “Cuidar das necessidades de cada colaborador, antecipar os problemas que possam surgir e resolvê-los com eficácia é uma atitude corporativa inteligente. Esse cuidado proporciona retorno para a própria companhia, com uma melhora de resultados. Os benefícios não são apenas econômicos; ser conhecida como uma empresa preocupada com o bem-estar emocional dos colaboradores faz com que ela também atraia mais talentos”, afirma Milene.
Ela ressalta que promover iniciativas que fortaleçam a saúde mental dos colaboradores tornou-se uma necessidade do mercado. “Fornecer suporte para a saúde mental dos trabalhadores não é apenas uma responsabilidade ética, mas também uma obrigação de toda organização em relação a seus funcionários e seus investidores. Nós procuramos facilitar esse caminho com a criação do PSE”, assegura Milene.